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terça-feira, 27 de março de 2018

Superando a Inveja

Superando a Inveja


Vraja Bihari Dasa


Identificando e superando a causa raiz de nossa existência material.


“Inveja do vizinho, orgulho do proprietário”. Crescendo em uma era quando a televisão era um novo fenômeno, esse slogan publicitário tomou a imaginação do público. Possuir aquela marca em particular de televisão era considerado algo absolutamente glorioso uma vez que aqueles que não tivessem a mesma sentiriam inveja de você. Para devotos em amadurecimento, entretanto, a inveja não é motivo de alegria. É, antes, um fardo terrível que ameaça destruir a delicada trepadeira de bhakti crescendo em nossos corações.

Como a Inveja nos Ataca?

Inveja é desejar possuir o objeto ou a posição desfrutada por outrem. Um estudante que fica na primeira posição em sua turma é invejado pelos colegas que ficam logo atrás dele. Sua promoção no escritório é invejada por outros colegas que foram preteridos para o cobiçado posto e aumento salarial. Em círculos sociais, as pessoas são frequentemente flagradas troçando e depreciando outros, especialmente aqueles ausentes na festa. Sentir prazer encontrando defeitos é um sintoma de nossa natureza invejosa. Esse puxar alguém superior a nós para o nosso nível é algo familiar à mentalidade do siri. Exportadores do animal economizam muito dinheiro não fornecendo tampões para os contêineres. Não há medo de que os siris escapem, haja vista que, quando um tenta subir para fugir, os outros o puxam para baixo. Essa tendência também não é incomum nas sociedades humanas.

Devotos ouvem casos históricos de personalidades sofrendo devido à sua natureza invejosa. Gopala Capala, movido por sua inveja da popularidade de Srivasa Thakura, tentou aviltá-lo dispondo substâncias detestáveis, próprias para adorações tântricas, do lado de fora de sua casa e atribuindo a presença das mesmas ali à natureza dúbia de Srivasa. Embora Srivasa, humilde, não houvesse ligado para a ofensa, o Senhor não perdoou Gopal Capala. Gopal contraiu lepra, e o Senhor Caitanya Mahaprabhu declarou que ele teria de sofrer essas reações por milhões de vidas.

Quando ouvimos tais casos extremos de manifestação de inveja e consequentes reações, podemos falsamente nos consolar: “Bem, se isso é inveja, certamente não sou invejoso, porque eu jamais faria isso”. Para devotos praticantes, entretanto, a inveja se manifesta mais sutilmente. Podemos sentir o cheiro da inveja dentro de nossos corações quando não sentimos felicidade pelo progresso de outros na consciência de Krishna, por exemplo. Quando outros vaishnavas são glorificados, como nos sentimos? Embora não esteja fazendo nenhum plano para prejudicar outros, talvez o indivíduo deseje que outro devoto se depare com algum fracasso ou dificuldade a fim de que a posição desse invejoso como alguém melhor, supostamente, se revele ao mundo. Quando outros prosperam, material ou espiritualmente, um devoto neófito se sente inseguro e ameaçado diante de suas conquistas.

A Causa da Inveja

Nossa inveja de outros tem por raiz nossa inveja de Krsna. Uma vez que todas as boas qualidades vêm de Krishna, quando vemos um devoto bem-sucedido em todo aspecto da vida espiritual, estamos, na verdade, vendo a misericórdia de Krsna derramada sobre ele. Assim, sentir inveja de outrem significa que estamos, na verdade, invejando Krsna, e essa é a causa essencial de nossa existência material condicionada. Desejando ser o desfrutador e o controlador, a alma peleja no mundo material. Após fracassarmos repetidamente em semelhante empenho; uma vez que tenhamos despertado para a nossa consciência original e ajamos como servos do Senhor, tornar-nos-emos aptos a voltar ao mundo espiritual. Em contrapartida, nutrindo inveja e ódio, simplesmente prolongamos nossos sofrimentos aqui. Não é surpreendente, portanto, encontrar Srila Prabhupada repetir em quase toda palestra, conversa e em seus volumosos escritos sobre a necessidade indiscutível de nos livrarmos da tendência profundamente arraigada de tentarmos ser o desfrutador.

Mais Mortal do que a Luxúria

Frequentemente ouvimos dizer que a luxúria é um inimigo mortal para um devoto aspirante. É comum vermos um devoto que cai em razão da luxúria lamentar e aceitar sua fraqueza. Contudo, uma vítima da inveja, muito frequentemente, não é ciente de que é invejosa. A pessoa garante a si e aos outros que ela não é invejosa, senão que, muito diferentemente, está apenas “ajudando” através da exposição dos defeitos óbvios dos outros.

Sisupala tinha inveja de Krsna e também estava convicto de que sua blasfêmia contra Krsna na assembleia Rajasuya era justificada, e surpreendeu-se ao ver que outros não compartilhassem de sua compreensão. Assim, a inveja cega uma pessoa para os seus próprios defeitos. Quando pensamentos luxuriosos jorram no coração, o devoto pode se sentir humildado e caído. Contudo, um jato de sentimentos invejosos simplesmente amplia nosso orgulho e constrói uma estimativa alta, porém errônea, acerca de nós mesmos. A inveja também implica falta de fé em Krsna. No ambiente competitivo moderno, se alguém consegue uma cobiçada vaga de emprego ou universitária, é natural que outros sintam inveja. Contudo, na consciência de Krishna, não há razão para a inveja porque Krsna é ilimitado, e se alguém recebe muitíssima misericórdia, isso em nada inibe nosso avanço pessoal e nosso acesso à benevolência de Krsna. O estoque de misericórdia de Krsna não reduz, e o sucesso alheio é causa de celebração, dado que revela as mais maravilhosas opulências de Krsna, manifestas através de Seus devotos.

Que Esperança Nós Temos?

O conhecimento mais confidencial dentro do Bhagavad-gita está contido no capítulo nove, e o Senhor Krsna cita a qualificação exigida para a compreensão do mesmo no primeiro verso do capítulo referido. “Meu querido Arjuna, porque nunca me invejas, compartilharei com tua pessoa esta sabedoria e realização mais confidenciais, conhecendo o que te livrarás das misérias da existência material”.

Enquanto é possível utilizar a ira ou a avidez no serviço a Krsna, a inveja é o único sentimento que não encontra lugar entre todos. Krsna assegura que, se seguirmos o processo sem inveja, livrar-nos-emos do condicionamento das ações fruitivas. Contudo, se agirmos por inveja, seremos “enganados”, “privados de todo conhecimento” e “arruinados em nossos esforços pela perfeição”. (Bhagavad-gita 3.32). Nutrir inveja garante que não saborearemos o néctar de bhakti, o serviço devocional amoroso a Deus, embora possamos cumprir com todas as exigências externas do processo. É como lamber a parte de fora da garrafa de mel.

Passos para Superar a Inveja

O primeiro e mais importante passo para superarmos a inveja é reconhecermos a existência desse inimigo dentro de nós. Exige coragem e humildade aceitar a própria condição caída e fazer um sincero esforço para erguer-se desse nível. Srila Prabhupada escreve sobre a necessidade de fazermos do reino de Deus a meta de nossa vida, e fazê-lo ajuda-nos a abandonar a inveja, visto que isso certamente é um obstáculo nesse caminho. Isso também ajuda o devoto a meditar em como sua vida devocional repousa sobre um sistema de “ajuda de vida” de misericórdia imotivada. Quanto mais nos lembramos acerca de como somos dependentes da misericórdia dos devotos e de Krsna, menos cultivaremos inveja em nossos corações. Isso se deve ao fato de que nosso próprio estado frágil se revelará a nós, e os perigos de cultivar esse anartha da inveja serão óbvios. O hábito de orar também é certamente benéfico. Chamar pela ajuda de Krsna para que nos salve dessa mentalidade doentia é algo purificador, e se orarmos também pelo sucesso da pessoa que invejamos, nosso coração se tornará mais macio.


Estamos nos decompondo no mundo material por causa do esquecimento de nossa relação com Krsna. Por conseguinte, temos que orar fervorosamente pela lembrança de nossa posição constitucional como servos e, então, agirmos nessa plataforma. Constantemente se lembrando de sua condição precária neste mundo material e prestando serviço amoroso a outros vaisnavas, o devoto dará a Krsna o que Lhe é mais prazeroso, e Krsna, satisfeito com o serviço do devoto, certamente lhe conferirá a dádiva do amor e da ausência de inveja.

Fonte: De volta para o Supremo 


       Espaço Ponto de Luz Rosana Rodrigues

quarta-feira, 17 de maio de 2017

MEU RESUMO DO BHAGAVAD GITA PURO - VEDAS -CAP 1



Prezados amigos e seguidores, 

Espero que todos estejam bem e em paz.



Em pleno Sade Sati pessoal senti necessidade de oferecer algo espiritual de uma maneira mais direta, pura, sem comentários. Em oração e meditação, em difícil momento passando por um trânsito forte, o faço, primeiramente, em meu próprio benefício para me reconectar com um conhecimento transcendental eterno - Vedas - passado por sucessão discipular há mais de 5 mil anos, assim como o Velho Testamento. Um conhecimento que transformou minha vida desde 1992 trazendo-me esclarecimentos que nenhuma outra Escritura Sagrada ou informações até então haviam me convencido ou sanado dúvidas.



Após o Resumo do Gita eu pretendo fazer neste Blog Oficial um Resumo de todos os 30 volumes do Srimad Bhaghavatam, relendo-o e transmitindo-o a vocês.



Afasto-me por uns tempos de facebook, whatsApps etc., para focar mais em meu Blog Oficial.



Espero que meus singelos textos, estudos, compartilhamentos de postagens de amigos, sejam úteis e tragam mais conhecimento, luz e espiritualidade a todos. 



Sempre Toda Paz. 
Namastê. Rosana Aparecida Rodrigues


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INÍCIO DOS ESTUDOS DO RESUMO DOS VEDAS


DIRETO AO CAPÍTULO UM 


Obs. 1: Sem Introdução ou Comentários de A.C.Bhaktivedanta Swami Prabhubada. Apenas Tradução em português, sem texto original em Sânscrito, sem transliteração latina, sem vocabulário e comentários autorizados de Swami Prabhupaba.


Obs. 2: O primeiro capítulo pode não ser à primeira vista bem compreendido por iniciantes, mas a partir do Capítulo II o estudioso atento e respeitoso poderá entender melhor. Sugerimos resiliência, coragem e força para ler até o final.


Obs. 3: A Suprema Personalidade de Deus, o único Deus de todos (possuidor de muitos nomes em muitas religiões, mas único para todos), aparece (Avatar) em uma batalha há mais de 5 mil anos atrás para dar orientações a um fiel discípulo que estava em dúvida sobre se deveria lutar ou não. Deus aparece e aproveita a oportunidade para "falar" todo o conhecimento transcendental e revelar informações à Humanidade.

Obs. 4: Os Vedas fazem parte da cultura oriental, o Hinduísmo, mas seguimos uma linha pura de estudo chamada Consciência de Krshna, Vaishnavismo, sendo necessário explicar que essa "Religião" (consciência) é monoteísta e não politeísta. Assim como Cristianismo, Judaísmo e Espiritismo, acredita-se em um Deus apenas, Único e Pessoal. É uma religião personalista e nao impersonalista, portanto. É  pura falta de conhecimento a equivocada informação de que se acreditam em vários deuses. Isso é errôneo. Os Vedas explicam que os deuses apenas são manifestações do próprio e único Deus, a Suprema Personalidade de Deus, Krishna, assim como todas as outras religiões acreditam em várias manifestações de Deus, como por exemplo, o Pai, Filho e Espírito Santo, Santos Sábios ou o próprio Avatar Jesus Cristo, filho de Deus, reconhecido pelos Vedas. 

Obs. 5: Em construção e digitação. Acompanhe constantemente...


Observando os Exércitos no Campo de Batalha de Kuruksetra
("Luta entre o bem e o mal")



TEXTOS 1 AO 46: 

Dhrtarastra disse: Ó Sanjaya, que fizeram os meus filhos e os filhos de Pandu, depois de se reunirem no lugar de peregrinação de Kuruksetra, estando desejosos de lutar?

Sanjaya disse: Ó rei, após observar o exército reunido pelo filhos de Pandu, o rei Duryodhana dirigiu-se até seu mestre e começou a falar as seguintes palavras:

Ó meu mestre, eis que aqui o grande exército dos filhos de Pandu, tão habilmente disposto por seu inteligente discípulo o filho de Drupada.

Aqui neste exército há muitos arqueiros heroicos igualados na luta a Bhima e Arjuna; há também grandes guerreiros como Yuyudhana, Virata e Drupada.

Há também grandes guerreiros heroicos e poderosos, como Dhrstaketu, Cekitana, Kasiraja, Purujit, Kuntibhoja e Saibya.

Estão aqui o poderoso Yudhamanyu, o muito poderoso Uttamauja, o filho de Subhadra e os filhos de Draupadi. Todos estes guerreiros são grandes lutadores de quadriga.

Ó melhor dos brahmanas, para sua informação, deixe-me falar-lhe dos capitães que estão especialmente qualificados para dirigir minha força militar.

Há personalidades como você, Bhisma, Karna, Krpa, Asvatthama, Vikarma e o filho de Somadatta chamado Bhurisrava, que saem sempre vitoriosos na batalha.

Há muitos outros herois que estão dispostos a sacrificar suas vidas pela minha causa. Todos eles estão bem equipados com diferentes tipos de armas, e são experientes na ciência militar.


Nossa força  é imensurável e estamos perfeitamente protegidos pelo avô Bhisma, enquanto que a força dos Pandavas, protegidos cuidadosamente por Bhima, é limitada.

Agora todos vocês devem dar pleno apoio ao avô Bhisma, ficando em seus respectivos pontos estratégicos na falange do exército.

Então Bhisma, o grande e valente patriarca da dinastia Kuru, o avô dos lutadores, soprou sua concha bem alto como o rugido de um leão, produzindo júbilo em Duryiodhana.

Depois disso as conchas, clarins, trombetas tambores e cornetas soaram subitamente e o som combinado foi tumultuoso.

Do outro lado, o Senhor Krsna e Arjuna, situados numa grande quadriga puxada por cavalos brancos, soaram suas conchas transcendentais.





Então o Senhor Krshna soprou Sua Concha, chamada Pancajanya; Arjuna soprou a sua, a Devadatta; e Bhima, o comedor voraz e executor de tarefas hercúleas, soprou sua terrífica concha chamada Paundram.

O Rei Yudhisthira, o filho de Kunti, soprou sua concha, a Anantavijaya, e Nakula e Sahadeva sopraram a sughosa e a Manipuspaka. O grande arqueiro rei de Kasi, o grande guerreiro Sikhandi, Dhrstadyumna, Viraja e o inconquistável Satyaki, Drupada, os filhos de Draupadi e os demais, ó Rei, tais como o filho de Subhadra, de braços poderosos, todos sopraram suas respectivas conchas.

O sopro destas diferentes conchas se tornou tumultuoso, e assim, vibrando tanto no céu como na terra, despedaçou os corações dos filhos de Dhrstarastra.

Ó Rei, nesse momento Arjuna, o filho de Pandu, que estava sentado em sua quadriga, sua bandeira marcada com Hanuman, apanhou seu arco e preparou-se para atirar suas flechas, olhando para os filhos de Dhrstarastra. Ó rei, Arjuna então falou estas palavras para Hrsikesa (Krsna):

Arjuna disse: Ó infalível, por favor coloque minha quadriga entre os dois exércitos ara que eu possa ver quem está aqui presente, quem está desejoso de lutar, e com quem tenho que me bater nesta grande tentativa de batalha.

Deixe-me ver os que vieram lutar aqui, desejando comprazer o malévolo filho de Dhrstarastra.

Sanjaya disse: Ó descendente de Bharata, tendo Arjuna se dirigido desse modo a Ele, o Senhor Krsna conduziu a excelente quadriga, colocando-a no meio dos exércitos de ambos os grupos.

Na presença de Bhisma, Drona e todos os outros comandantes do mundo, Hrsikesa, o Senhor, disse: Observe, Partha, todos os Kurus que estão reunidos aqui.

Ali Arjuna pôde ver, no meio dos exércitos de ambos os grupos, seus pais, avós, mestres, tios maternos, irmãos, filhos, netos, amigos e também seu sogro e bem-querentes - todos ali presentes.

Quando o filho de Kunti, Arjuna, viu todas estas diversas classes de amigos e parentes, ele ficou doinado pela compaixão e falou assim:

Arjuna disse: Meu querido Krsna, vendo meus amigos e parentes presentes diante de mim com tal ânimo para lutar, sinto os membros de meu corpo tremer e minha boca secar.


Todo o meu corpo está tremento e meu cabelo está arrepiado. Meu arco Gandiva está escorregando de minha mão, e minha pele está ardendo.

Sinto-me incapaz de permanecer aqui por mais tempo. Estou me esquecendo de mim e minha mente está girando. Prevejo só o mal, ó matador do demônio Kesi.

Não vejo como pode resultar algo de bom se mato meus próprios parentes nesta batalha, nem posso, meu querido Krsna, desejar qualquer vitória, reino ou felicidade subsequentes.

Ó Govinda, de que nos valem reinos felicidade ou até a própria vida quando todos aqueles pelos quais podemos desejar estão agora dispostos neste campo de batalha? Ó Madhusudana, quando mestres, pais, filhos, avós, tios maternos, sogros, netos, cunhados e todos os parentes estão dispostos a dar suas vidas e propriedades e estão diante de mim, então por que desejaria eu matá-los, ainda que eu sobreviva? Ó mantenedor de todas as criaturas, não estou disposto a lutar com eles nem mesmo em troca dos três mundos, muito menos por esta terra.

O pecado cairá sobre nós se matarmos tais agressores. Por isso não é correto que nós matemos os filhos de Dhrtarastra e nossos amigos. O que ganharíamos ó Krshna, esposo da deusa da fortuna, e como poderíamos ser felizes matando nossos próprios parentes?

Ó Janardana, embora estes homens tomados pela cobiça não vejam falta alguma em matar sua própria família ou em lutar com amigos por que nós, que temos cohecimento do pecado haveríamos de nos ocupar nesses atos?

Com a destruição da dinastia destrói-se a eterna tradição familiar, e assim o resto da família se envolve em práticas irreligiosas.

Quando a irreligião predomina na família, ó Krsna, as mulheres (e homens) da família se corrompem, e da degradação das mulheres, ó descendente de Vrsni, vem progênie não desejada. (grifo nosso).

Quando há aumento de população não desejada, cria-se uma situação infernal tanto para a família como para aqueles que destroem a tradição familiar. Em tais famílias corruptas, não há oferecimento de oblações de alimento e água para os ancestrais.

Devido aos atos malévolos dos destruidores das tradições familiares, todos os tipos de projetos de comunidades e atividades para o bem-estar da família são devastados.

Ó Krsna, mantenedor das pessoas, eu ouvi através da sucessão discipular que aqueles que destroem as tradições familiares residem sempre no inferno.

Ai! como é estranho que estejamos nos preparando para cometer atos extremamente pecaminosos impulsionados pelo desejo de gozar a felicidade régia.

Eu consideraria melhor que os filhos de Dhrtarastra me matassem desarmado e não opondo resistência, do que lutar com eles.

Sanjaya disse: Arjuna, tendo assim falado no campo de batalha, pôs de lado seu arco e flechas e sentou-se na quadriga, com a mente tomada pela angústia.

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Assim termina o Capítulo Primeiro, sem os "Significados" que são os comentários escritos pelo Swami Prabhapada, o responsável por trazer todo o Conhecimento Oriental dos Vedas para o Ocidente, falecido em 1977.

Na sequência, no Capítulo 2, praticamente  Deus faz um Resumo do Gita e começa a conversar e responder a Arjuna durante a batalha, aproveitando para falar todo o conhecimento para a Humanidade, que foi passado por sucessão discipular por mais de 5 mil anos...................


Acompanhe os 18 Capítulos. Você terá as respostas que nunca encontrou em lugar algum. 

Sempre Toda Paz,
Namastê!
Rosana Rodrigues
Rasalila Devi Dasi


Rasalila DD em 1995 com Swami Radharan Sadhu


Swami Sadhu e Rasalila DD em 1996

Rasalila DD em 1996 com 29 anos

Rasalila DD em 2015


Rasalila DD em 2017


ESPAÇO PONTO DE LUZ ROSANA RODRIGUES

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