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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Manifesto por uma Política de Solução Radical (translation for all languages)

 Manifesto por uma Política de Solução Radical

 


 


Há bem na direita e na esquerda política. Para uma sociedade completamente sã e saudável, temos que ir além do conflito de ambas.

 

Os partidos parecem cada vez mais fornecerem aos eleitores uma agenda claramente de direita ou de esquerda. Eles dizem que isso é algo bom, mas eu sempre tive dificuldade em fazer esse tipo de escolha, e suspeito que seja o caso de muitas outras pessoas também. Meu problema é que ambos os lados parecem fazer sentido.

 

Quando confrontado por um eleitor seja da direita, seja da esquerda, sempre consegui enxergar o ponto defendido. Isso costuma me deixar sem ação, e me fazia, com culpa no coração, uma pessoa apolítica. Eu invejava a segurança daqueles que se faziam partidários de um lado ou do outro. É claro, havia sempre o centro, o tradicional refúgio dos covardes como eu. Contudo, eu precisava de consistência, e você paga um preço alto pela contradição, especialmente quando envolve política social. Então, eu estava preso ali.

 

Eu não era capaz de rejeitar o apelo da esquerda, que alcançava meus mais elevados ideais: minha intuição inabalável de que todas as pessoas são iguais e que o fato social tem que refletir isso. Contudo, quando a direita insistia comigo, com realismo frio e objetivo, que as pessoas, na verdade, não são iguais, e que nenhuma soma de sentimento mudaria isso, eu era obrigado a concordar. Cada lado tinha um ponto forte, e eu via o destino do mundo balançando sobre a hostilidade entre os capitalistas na direita, e os comunistas na esquerda.

 

Eu não me tornei um devoto de Krishna para solucionar meu impasse político, mas, entre os bônus inesperados que ganhei da consciência de Krishna, estava uma doutrina que resolve esse dilema intratável, unificando, sem contradição, em uma política social concreta, a igualdade absoluta de todas as pessoas com as não-igualdades relativas que são criadas por suas diferentes habilidades e aptidões. Essa visão social providenciava algo que eu consideraria impossível: uma sociedade com uma divisão clara de trabalho em classes, mas sem exploração, inimizade e conflito. Isso me foi uma descoberta extraordinariamente revigorante, pois vi ali a solução para o grande embate político do mundo contemporâneo.

 



 

As doutrinas de esquerda e direita sobre igualdade e diferença entre as pessoas são conciliáveis.

 

Varnasrama-dharma, como é chamado o manifesto social do Movimento da Consciência de Krishna, é o projeto para uma civilização espiritual, pois se baseia na ideia de que as pessoas são seres espirituais. Como criaturas viventes, somos centelhas pequenas, porém eternas, do ser vivo supremo, apesar de estarmos confinados dentro de corpos materiais, corpos mortais. Não podemos esperar, com bom senso, alcançarmos a felicidade com base em nosso corpo, visto que o corpo certamente ficará doente, velho e, por fim, morrerá. Nosso bem-estar, é claro, só pode repousar no cultivo de nosso eu autêntico e eterno, a alma. Sofremos incessantemente porque nos identificamos com o nosso corpo, o qual é inevitavelmente sitiado pela natureza material. Então, se a sociedade deseja garantir o bem mais elevado para todos os seus membros, tem que providenciar o necessário para que todos tenham esclarecimento em relação ao verdadeiro eu e, deste modo, entrem em uma consciência plena e pura, isto é, eterna, completa em conhecimento e plena de bem-aventurança. Ao mesmo tempo, tal sociedade tem que satisfazer, da maneira mais simples e eficaz possível, todas as necessidades do corpo. O varnasrama-dharma é concebido para se atingir ambas as metas.

 

Um materialista objetaria prontamente, visto que “a alma” é um conceito metafísico, referente a algo que não podemos experienciar, e qualquer sistema social baseado em tal coisa certamente seria um pouco suspeito. Contudo, é simplesmente falso que a alma não pode ser experienciada (trata-se, na verdade, da condição para termos qualquer experiência!), e a sociedade varnasrama é projetada precisamente para fomentar essa experiência. E visto que a sociedade materialista cria as condições que tornam virtualmente impossível experimentarmos a alma, a objeção revela seu próprio problema fundamental.

 

Somos seres espirituais em corpos materiais, e é o varnasrama-dharma que integra e concilia a igualdade absoluta de todas as pessoas como seres espirituais e as diferenças relativas impostas sobre elas pelas condições de sua corporificação material. Esse sistema convida a sociedade a se dividir em quatro grupos ocupacionais (chamados varnas) e quatro ordens espirituais (asramas). Essa divisão em varnas é muito natural. Nenhuma sociedade civilizada pode existir sem quatro classes: intelectuais (chamados de brahmanas), líderes políticos e militares (kshatriyas), agricultores e comerciantes (vaishyas), trabalhadores e artesões (shudras). A falta de qualquer um desses obviamente aleijaria uma sociedade. Elas formam a cabeça, os braços, o estômago e as pernas do corpo social, respectivamente, os quais só podem estar saudáveis caso todas as partes estejam saudáveis e trabalhando cooperativamente. Aliás, cada ser humano tem uma constelação de qualidades e aptidões, as quais o coloca em um desses quatro grupos. (Somente qualidades pessoais determinam a que grupo se pertence. Pertença determinada por nascimento, como no sistema de castas indiano, não diz respeito ao autêntico sistema de varna.)

 

Se eu descrever os deveres e as qualidades de cada um desses varnas, você poderá reconhecer intuitivamente os quatro tipos de seres humanos.

 

O brahmana, ou intelectual, sabe a verdade absoluta tanto em conhecimento teórico quanto por experiência direta, e, à luz disso, ele guia as políticas práticas dos líderes governantes. Como a cabeça da sociedade, tem a visão para dirigir as ações de todo o corpo. A ocupação do brahmana é o professorado, e ele instrui todos não apenas no serviço específico do seu varna, mas também no serviço universal a Deus, a base para a autorrealização. Um jovem qualificado para receber o treinamento de brahmana tem que possuir amor pelos estudos e sede de sabedoria. Ele é naturalmente pacífico e tolerante e se atrai espontaneamente por pureza, autocontrole e austeridade. Ele é honesto e instintivamente religioso.

 

O serviço do kshatriya é proteger os demais membros da sociedade. Ele governa e, quando necessário, luta. Uma pessoa apropriada para o treinamento de kshatriya tem que ser bastante inteligente, mas sua inteligência terá uma direção mais prática do que a inteligência de um brahmana. Ele possui grande coragem natural e se atrai pela realização de grandes feitos que envolvem risco pessoal. Ele é líder, engenhoso e determinado. Seu corpo é forte; seu caráter, igualmente forte. Ele é espontaneamente liberal e generoso, e gosta de usar sua força para guardar os outros.

 

As ocupações de um vaishya são a agricultura, o comércio, os negócios e – isto é importante – a proteção às vacas. Os vaishyas produzem a riqueza da sociedade. Eles também precisam ser inteligentes, mas sua inteligência é de uma espécie mais astuta e breve do que aquela dos kshatriyas. Os vaishyas não são tão passionais quanto os kshatriyas, e carecem da coragem e do espírito liberal deles. Enquanto o heroísmo impele o kshatriya, o que impele o vaishya é o lucro. A proteção às vacas impede que os vaishyas se degenerem em ganância e exploração. Tratando a vaca que lhe dá leite como sua mãe, e o touro que ara o solo para produzir grãos como seu pai, o vaishya aprende a viver de uma maneira pessoal, harmoniosa e não-exploradora com os animais – e com a terra – que produzem sua riqueza. A proteção às vacas incute princípios religiosos nos vaishyas e os mantém próximos da terra.

 



 

A prática de proteção às vacas, muitas vezes vista como estranha no ocidente, tem o fim de conferir sensibilidade aos vaishyas.

 

Aqueles que não têm a inteligência específica para serem brahmanas, kshatriyas ou vaishyas são shudras, indivíduos dedicados ao trabalho manual na sociedade. Uma vez que não têm a vocação para agirem de forma independente, como os demais, os shudras trabalham sob supervisão, como auxiliadores gerais dos outros três varnas.

 

Acredito que as vantagens de se reconhecer essas divisões são evidentes. Dado que se baseiam em características e aptidões naturais, é possível discernir a tendência de uma criança, logo nos primeiros anos de vida, e moldar sua educação para que desenvolva seus talentos naturais e cultive as virtudes peculiares à sua posição. Imagine o auxílio disso para solucionar o problema de vocação e motivação que hoje é tão grande em nosso sistema educacional. Com o reconhecimento explícito de quatro grupos distintos, cada um pode se desenvolver como uma subcultura separada. Cada varna requer seu próprio conjunto de deveres e valores particulares (chamados sva-dharma), e um sem-fim de desorientação e sofrimento é causado por não se reconhecer isso, por se tentar impor o padrão de um para todos, ou por se inventar algum padrão “universal” que não se encaixa em ninguém. Caso reconheçamos os quatros varnas, as pessoas se realizarão por trabalharem com todos os seus talentos e energias, e a sociedade prosperará mediante suas contribuições.

 

É claro que consigo ouvir a sonora objeção: Você acaba de propor uma estrutura de classes incrivelmente reacionária (incluindo shudras!) que perpetrará todos os abusos intrínsecos a tais divisões. Os grupos superiores explorarão os inferiores, injustiças sociais se proliferarão, e ódio e conflito farão tudo ruir.

 

A resposta a esse problema é sanatana-dharma, “religião eterna”, “dever eterno”. Embora cada varna tenha seu sva-dharma específico, todos compartilham igualmente do dharma único, universal e que tudo abarca, chamado sanatana-dharma. Trata-se da consciência comum e intensa de serviço cooperativo e subordinado a Deus. Na prática do sanatana-dharma, todos são absolutamente iguais. Ele é mais importante do que o sva-dharma, e previne, com eficácia, a exploração de um grupo por parte do outro.

 

A intuição em torno da igualdade de todas as pessoas é um insight espiritual fundamental. É um fato que demanda reconhecimento em uma política social concreta. Ao mesmo tempo, as diferenças materiais entre as pessoas também exigem reconhecimento. O erro da direita é ver tais diferenças como fundamentalmente importantes e dar pouco valor à igualdade espiritual (ou nenhum valor), garantindo isso para o próximo mundo. A esquerda, por sua vez, erra na maneira como aplica seu insight. Ela tenta impor o fato espiritual em uma condição material, forçando a igualdade, por decreto, onde ela não existe.

 

O varnasrama-dharma sintetiza a diferença material com a unidade espiritual, reconhece que as pessoas nascem com capacidades materiais diferentes, e que não há nada de bom para os indivíduos ou para a sociedade fingir que não é assim, ao mesmo tempo que reconhece uma identidade una e espiritual para todos. Portanto, o varnasrama-dharma possui divisões de classe, mas sem exploração, injustiça, inveja e conflito.

 

Primeiramente, a meta de todos os membros dos varnas é a autorrealização – o padrão de avanço na vida de todos, portanto, é uma questão de desenvolvimento espiritual, e não engrandecimento material. Embora um indivíduo realize um serviço em particular de acordo com sua condição material, seu dever mais elevado na vida é compreender-se como um ser espiritual, distinto de seu corpo material temporário. Isso é sanatana-dharma, e fornece um meio poderoso para a realização espiritual (ensinada na Bhagavad-gita) igualmente disponível para todos os varnas, independente de qualificações materiais. Portanto, sucesso ou avanço na vida não depende da obtenção de riquezas, poder ou prestígio social.

 

Além disso, a sociedade varnasrama é centrada em Deus. O sanatana-dharma, a religião eterna ou natureza essencial, dos seres espirituais infinitesimais é servir o ser supremo único e infinito. Eles o fazem oferecendo os frutos de seu trabalho em serviço devocional a Deus, que, deste modo, é reconhecido concretamente como o supremo desfrutador de tudo. A exploração surge somente quando alguém se esquece de sua posição como servo e tenta usurpar a posição de Deus utilizando os bens e o trabalho de outros para seu próprio gozo. Eu posso servir outrem, mas, se vejo que ele, na verdade, é tão servo quanto eu, ele não estará me explorando, tampouco eu terei inveja dele. Na intensa consciência comum da supremacia de Deus e dos laços universais de subordinado serviço a Deus, que os líderes, acima de todos, ensinam através de suas próprias ações, repousam a harmonia e a cooperação entre os varnas que impede dominação, inveja e conflito. Uma vez que o dever de todos é o serviço devocional, as diferenças materiais entre as ocupações não importam. Limpar as ruas e gerir assuntos governamentais têm o mesmo valor, e todos podem se tornar perfeitos realizando seu trabalho pessoal a serviço de Deus.

 

É claro que se alguém em uma posição de responsabilidade perde seu sentido de serviço subordinado e começa a explorar as facilidades que tem para seu próprio gozo, os males da divisão de classes que experimentamos em nossos tempos virão à tona. Um forte refúgio contra isso é a instituição de asramas, uma divisão da vida em quatro estágios que deve ser seguida especialmente pelos brahmanas e kshatriyas. Esse sistema preconiza que o sujeito primeiramente tem que ser instruído como um estudante celibatário (brahmacharya) antes da vida de casamento, família e ocupação “mundana” (grihastha). A vida de grihastha tem que terminar em torno dos cinquenta anos de idade, quando marido e mulher deixam a família e os assuntos sociais e cultivam renúncia e vida espiritual (vanaprastha). Por fim, quando estão preparados o bastante para isso, se separam, e o esposo passa o fim de sua vida como um pregador mendicante e viageiro (sannyasa). Desta maneira, o sistema de asrama garante que as pessoas mais poderosas socialmente também serão as mais renunciadas.

 

A solidez de todo o sistema varnasrama-dharma repousa, em última instância, nos brahmanas. Eles educam todos os membros, e seus ensinamentos terão força, ganhando o respeito dos poderosos e passionais kshatriyas, desde qeu eles pessoalmente estabeleçam o exemplo mais elevado de pureza e renúncia. A pureza da cultura bramânica é o fundamento do varnasrama-dharma.

 

Esse sistema talvez faça você se lembrar, como fez comigo na primeira vez que ouvi sua descrição, da sociedade da Europa medieval, uma civilização supostamente centrada em Deus e com suas quatro ordens de clérigos (brahmanas), senhores feudais (kshatriyas), burgueses (vaishyas) e servos (shudras). Por um tempo, pelo menos, os reis europeus precisavam de sanção clerical para governarem; eram coroados pelo pontífice. Esperava-se que o rei fosse santo. Contudo, essa sociedade foi apenas uma aproximação primitiva do varnasrama-dharma. Seus brahmanas nunca atingiram um padrão suficientemente elevado de pureza, e quando se corromperam, a civilização perdeu qualquer visão espiritual que tivera, e todo o sistema sucumbiu, e ainda está sucumbindo.

 

O colapso do primitivo varnasrama-dharma medieval levou mais de quinhentos anos, e isso constitui toda a história moderna da Europa. Começou com a corrupção dos brahmanas. Quando os brahmanas se maculam por ambições mundanas, perdem sua moral e autoridade espiritual – o único poder que possuem –, em consequência do que os kshatriyas começam a vê-los como príncipes mundanos no mesmo nível que eles. Não existe mais nenhuma justificativa para a preeminência bramânica, em virtude do que os kshatriyas se livram do domínio dos brahmanas, uma revolução social epitomizada na Europa pela Reforma Protestante. Sem direção e restrições bramânicas, os kshatriyas rapidamente perdem o autocontrole e se tornam tiranos intoleráveis. Eles já não podem mais justificar sua soberania com base em sanção divina. Os vaishyas, portanto, se rebelam contra a opressão de uma nobreza corrupta e inútil, uma revolta epitomizada pela Revolução Francesa. Os vaishyas astutos e empreendedores ganham vida, acumulam capital, constroem a indústria e o comércio e, em sua desimpedida avidez por lucro, oprimem e exploram os shudras, que preparam sua própria rebelião, uma revolta exemplificada pela revolução comunista.

 

O conceito de varnasrama-dharma, assim, torna inteligível nossa própria história, e muitas coisas se tornam claras. Uma é que formamos nossas ideias de sociedade, classe e suas relações com base em uma sociedade em vários estágios de progressiva degradação ou colapso, e agora estamos vivendo o estado terminal desse colapso. A ideia de varnasrama-dharma, portanto, é bastante relevante para nossa experiência política e social na atualidade.

 



 

Entender o varnasrama-dharma nos auxilia na compreensão de nossa própria história.

 

Podemos ver o conflito entre a esquerda e a direita, os comunistas (shudras) e os capitalistas (vaishyas), como o término de um longo processo de degeneração social, e nenhum dos lados, portanto, tem qualquer futuro, qualquer esperança real de criar uma sociedade sóbria, sã e justa. Certamente, as sociedades da Europa e da América no século XX se tornaram fatalmente infectadas pelos valores de vaishyas descontrolados. Contudo, shudras descontrolados não é um aprimoramento. Sendo uma filosofia totalmente materialista, o comunismo nutre, em vez de eliminar, as sementes da exploração e do conflito, encorajando as mesmas condições que busca melhorar. Consequentemente, sob o comunismo, jamais haverá uma sociedade livre da dominação de um grupo por outro, da maioria pela minoria, e essa dominação será perpetrada pelos meios mais brutais possíveis. Tanto a ideologia capitalista quanto a ideologia comunista são produtos de exploração e inveja, em razão do que nenhuma das duas pode eliminar essas duas coisas. Não podem oferecer alívio para o processo de degeneração social porque são criadas por isso, e o conflito entre elas apenas garantirá, de uma maneira ou outra, a eventual destruição da civilização.

 

Se há alguma chance de restauração da civilização humana, o ímpeto tem que vir de fora das condições de degeneração. É preciso começar pela criação de brahmanas. O Movimento da Consciência de Krishna foi projetado especialmente para criar esses brahmanas, o núcleo de uma sociedade varnasrama-dharma completa. Uma sociedade varnasrama-dharma moderna não tem que repetir as falhas espirituais, sociais e tecnológicas da Europa medieval. A consciência de Krishna provê um padrão muito superior de pureza do que estava disponível aos brahmanas medievais. (Isso você pode verificar pessoalmente.)

 

E uma nova sociedade varnasrama-dharma pode utilizar toda a conquista tecnológica de nossos tempos em serviço divino. Assim, o Movimento da Consciência de Krishna é a semente de uma nova cultura, de uma civilização humana potencialmente completa, brotando precisamente quando a civilização varnasrama velha e primitiva alcança os estágios finais de sua destruição. Oferece uma alternativa a todos nós que estamos soterrados nos escombros dessa destruição.

 

Com estas informações, espero que você, da próxima vez que confrontado pela escolha entre direita e esquerda, veja isso com novos olhos. O varnasrama-dharma soluciona, sim, esse problema político intratável. Trata-se de uma solução radical, no sentido de que vai na raiz da dificuldade, e convida a uma reespiritualização da sociedade humana. Isso talvez pareça ser pedir demais; por outro lado, os tempos presentes talvez não nos deixem alternativa.

Por Ravindra Svarupa Dasa

By Amigos de Krishna.  Hare Krishna!🙏🏻🌷🙏🏿