SANTO SUDÁRIO DE TURIM
Através da história, da tradição e dos Evangelhos, temos conhecimento de como transcorreram a Paixão e a Morte de Cristo. Comparemos então esses informes com o que os médicos cientistas descobriram na imagem do Santo Sudário segundo J.J. Bennitez.
1. Sabemos que Jesus foi " coroado de espinhos ". Na cabeça do "Homem" do Sudário foram descobertas marcas das farpas agulhadas de um "capacete espinhoso". Era habitual que o réu do século I recebessem este tipo de castigo, antes da crucifixá-lo ? Até agora não foi encontrado um só testemunho ou documento - seja romano, asiático ou europeu - relatando algo similar. Portanto, a probabilidade de dita ocorrência deve ser avaliada como muito baixa. E os cientistas, cautelosos, estimaram-na em uma por cinco mil.
2. Os especialistas em anatomia confirmaram que o "Homem" do Sudário apresentava importantes escoriações nas áreas dos ombros, em decorrência de haver carregado um pesado tronco ou madeiro : o chamado " patibulum ". E, também de acordo com essa fórmula romana de execução, tem-se conhecimento de que o réu carregava apenas o braço horizontal da cruz. A " stipe " ou poste vertical costumava permanecer fixa no lugar do suplício. Em suma, é muito provável que Jesus houvesse sido amarrado ao dito " patibulum ", tendo desta maneira caminhado durante uma parte do trajeto entre a fortaleza Antonia e o Gólgota. Quando estabeleceram o cálculo de probabilidades, os analistas - avaliando por baixo - concederam-lhe uma proporção de um em dois.
3. Esse mesmo cálculo ( um em dois ) era o estabelecido para o fato dos cravos nos punhos e pés. O "Homem" do Sudário de Turim - conforme ficou sobejamente demonstrado - apresenta marcas inequívocas. E, apesar de o normal nas crucifixações romanas fosse os condenados serem amarrados, para evitar desperdícios de cravos, os computadores receberam a citada proporção de " um em dois ".
4. Ainda mais insólito é o tema do " golpe de lança ". O costume estabelecia que, caso o crucificado não houvesse morrido e tivesse que ser adiada a descida da cruz, o réu recebia uma série de golpes violentos nas pernas, deste modo acelerando o falecimento por asfixia. Rara era a vez em que o feriam com um golpe de lança. O "Homem" que aparece no Sudário não foi vítima dessa quebra de ossos, mas sim ferido no lado direito, uma vez morto, tal como revelam os Evangelhos.O cálculo matemático para tão incomum acontecimento foi fixado na proporção de um em dez.
5. Segundo o costume, os cadáveres dos crucificados tinham de permanecer durante algum tempo expostos " à vergonha pública ". Tão dramática circunstância fazia parte do caráter ignominioso do suplício. A seguir, uma vez descidos da cruz, o normal era lançá-los a uma vala comum. No caso de Jesus de Nazaré, como sabemos, o corpo foi imediatamente depositado sobre um lençol e carregado para um sepulcro. Foi isto o que ocorreu com o "Homem" do Sudário de Turim. E os cientistas - em um gesto de " generosidade " - estabeleceram que "um em cada cem crucificados" poderia ter recebido tão piedoso tratamento.
6. O "Homem" do Sudário apresenta outra característica não menos estranha, similar à experimentada pelo cadáver de Cristo : esse corpo foi sepultado sem ser lavado e ungido, cuidados obrigatórios e tradicionais. Trata-se de algo inexplicável, dentro dos sagrados rituais judaicos da época. A menos que, é claro, segundo especificam os textos evangélicos, "razões de urgência" houvessem forçado seus parentes e familiares ao adiamento dessas operações. A raridade dessa ocorrência - compartilhada em ambos os casos - leva a uma probabilidade de uma em vinte.
7. E o mais desconcertante : o "Homem" do Santo Sudário ficou envolto em dito lençol " somente " por um espaço não superior a 36 horas. Se houvesse ficado mais tempo, a putrefação teria arruinado a misteriosa imagem e o próprio lençol.
O que dizem os evangelistas ?
Todos nós sabemos : o cadáver do Mestre " desapareceu" do sepulcro na madrugada de sábado para domingo e Maria Madalena encontrou os linhos e o sudário no seu devido lugar, sem o corpo.
Francamente, é pouco crível que os preocupados em envolver o corpo do "Homem" do Sudário em um lençol penetrassem na sepultura antes das trinta e seis horas, a fim de mudarem o justificado de lugar e retirarem o lençol de linho.
Assim, os computadores receberam uma probabilidade mais " generosa " : uma contra quinhentas.
E qual foi o resultado final ?Diríamos que impressionante e categórico : uma contra duzentos bilhões.
Em outras palavras : na possibilidade de duzentos bilhões de crucificados, somente um teria reunido as sete " circunstâncias " mencionadas.
E esse " um " tem nome próprio : Jesus de Nazaré ou, o que vem a ser o mesmo, o "Homem" do Santo Sudário.
Como dizia o Mestre, " quem tiver ouvidos, que ouça " ...
Sempre Toda Paz do Espaço Ponto de Luz de Rosana Rodrigues.