ASTRONOMIA E ASTROLOGIA
Astronomia é a ciência dos corpos celestes, cujo domínio abrange todo o universo cósmico desde o planeta Terra até as galáxias mais distantes. É o estudo da esfera celeste, enquanto que a astrologia é a teoria das correspondências psicocósmicas, seja para os indivíduos seja para os povos.
No caso da astrologia mundial é a fixação dos acontecimentos históricos em relação aos movimentos e posições estelares e planetários. Há harmonias no universo, as quais reecoam uma na outra, em ritmo de ondas e retornos, que são o pulsar harmônico do pensamento da Lei que tudo rege. Tudo o que existe faz parte de um grande organismo em que reina a ordem e cada parte, como no corpo humano, está em seu lugar com uma função determinada. Assim o definiu Pietro Ubaldi.
Astrologia é a inserção do homem na totalidade do Cosmos (Oscar Adler).
O zodíaco representado por um círculo, símbolo da totalidade, é o instrumento rigorosamente lógico e matemático à disposição do homem para o conhecimento de si e da realidade que o circunda.
Em astrologia não se usa apenas a Lei de Causalidade, mas sobretudo a Lei da Analogia ou das Correspondências.
A ciência dos astros foi conhecida desde a mais remota antiguidade: na Índia, na China, na Babilônia, na Caldéia, na América antiga, no Egito, mas remonta à Antiguidade e às civilizações desaparecidas. É uma antiquíssima forma de saber revelada aos primeiros homens pelos grandes Instrutores da humanidade.
Nos primórdios, astronomia e astrologia se identificavam, intimamente ligadas à Doutrina da Unidade, à Sabedoria antiga, às ciências chamadas tradicionais e herméticas. Ela foi cultivada por uma plêiade de pensadores e astrônomos desde os mais antigos aos mais modermos como Pitágoras, Platão, Plotino, Ptolomeu, Hiparco, Campanus, Regiomontanus, Copérnico, Galileu, Paracelso, Tycho-Brahe, Papus, Jung ( sim! Jung!! Jung escreveu até sobre UFOs!), etc.
A astrologia assemelha-se a um mapa que o viajante consulta para determinar o caminho a seguir. Assim como num mapa se acham marcadas as diversas cidades, aldeias e cruzamentos, no mapa astrológico também está marcado o caminho do homem, com as cirscunstâncias que deverá encontrar na vida. Ela auxilia o homem a conhecer-se a si mesmo e a compreender tudo o que o rodeia no meio ambiente. Ela indica as suas potencialidades, as suas forças e as suas fraquezas. O seu estudo permite minimizar os pontos fracos e acentuar os pontos fortes e positivos; proporciona um conhecimento considerável e poupa-lhe muitos esforços inúteis.
Seu estudo não requer dons especiais, basta o bom senso e o discernimento. A dificuldade antiga era que os melhores livros não eram traduzidos para o português, mas isso mudou e avançou radicalmente. Inicialmente é necessário um instrutor que mostre o caminho, que dê as bases fundamentais.
É preciso, no entanto, que o estudante de astrologia tenha espírito eclético, universalista, integrativo e não tenha preconceitos nem religiosos, nem científicos, nem filosóficos, nem sociais, nem raciais.
Só o tempo e uma longa prática permitem chegar à maestria. A síntese do conhecimento humano não é dada somente pela ciência, mas abrange também a arte, a filosofia e o estudo comparativo das religiões e das filosofias.
No Templo de Delfos, na Grécia antiga, se lia: "Conhece-te a ti mesmo...e conhecerás a Deus. "
A astrologia é uma das chaves do conhecimento humano. Ela é uma linguagem simbólica que pode revelar conhecimentos além do que a simples ciência pode transmitir.
A astrologia é um instrumento do conhecimento de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Ela representa uma forma antiquíssima do conhecimento e contém em si as chaves para revelar tudo o que há para ser conhecido no universo. Naturalmente, uma vida é por demais curtíssima para se poder obter a compreensão de tudo quanto existe, mas a nível prático, ela constitui o maior instrumento para resolver os nossos problemas e permitir o máximo de conhecimento de que somos capazes de suportar.
A astrologia penetra profundamente na íntima constituição do homem, descobrindo e tirando os véus das camadas superficiais, trazendo à luz as qualidades de seu verdadeiro ser. Através deste instrumento ou linguagem o homem pode descobrir e tomar conhecimento das suas infinitas possibilidades e qualidades que estão dormindo em nós, ou em estado de potencialidade, apenas aguardando que o homem queira desenvolvê-las em si.
A astrologia não só mostra ao homem as qualidades potenciais que ele tem de desenvolver, mas também é um poderoso auxiliar para integrar os vários campos do conhecimento humano numa vasta síntese, tornando unificado, uno, tudo aquilo que se encontra pulverizado na infinita multiplicidade fenomênica.
Por ser um instrumento integrador das várias áreas do conhecimento humano, o astrólogo acaba se tornando um estudiosos de todos os ramos da experiência humana, portanto, um eclético, um estudante imparcial, e vai desenvolvendo uma cosmovisão mais profunda. O astrólogo deve ser um matemático, um analista, um filósofo, um cientista, um religioso, um místico, um pesquisador, um cientista social, um psicólogo, um educador, versado em religiões, um professor, um aluno e sobretudo um humanista.
Por que tudo isto?
Porque ele vai ter que interpretar os mapas astrológicos de pessoas que têm os mais variados níveis intelectuais, culturais, profissionais e de nível de consciência talvez mais elevado do que o seu, com o qual ele sempre vai ter o que aprender.
O astrólogo por isso nunca deve ter a pretensão de saber tudo; ele é um eterno estudante, sempre aprendendo. Ele precisa ter uma boa compreensão do comportamento humano, dos ciclos humanos e terrestres, das relações humanas, dos interesses financeiros de seus clientes, de suas diferenças culturais, religiosas. Ele deve levar em consideração as influências ambientais, culturais, que condicionaram o homem desde a sua infância, influindo no seu destino. Ele deve estudar as pessoas, suas maneiras, modismos, hábitos, costumes, crenças, ideias, emoções, seus sucessos e suas derrotas, sua saúde e suas enfermidades. Ele deve ser um dedicado estudante da natureza e saber observar as mudanças das estações, fazendo analogia com as fases do desenvolvimento humano. Ele vê as folhas das árvores e aprende como elas são dependentes dos galhos, da árvore toda, em que se acham presas e junto às quais elas crescem. Ele observa que nenhum ramo da árvore é exatamente igual ao outro. Por conseguinte, é difícil para ele distinguir se um galho é melhor ou pior do o outro. Disto ele vai concluir que cada ser humano é uma individualidade única e que a equalização das pessoas só pode ser no nível essencial ou espiritual.
Se ele é verdadeiramente consciente, ele pode ver a conexão entre o homem e a natureza em muitos níveis. Pois o que o homem busca a vida inteira, as árvores já o conseguiram, as estações já o sabem, nos seus níveis. O homem não sabe. A chuva, o vento e a neve sabem, mas o homem não o sabe.
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Cogumelo Oregon - 2.400 anos |
O trabalho do astrólogo é fazer ver ao homem a sua verdadeira finalidade e propósito da vida; mostrar-lhe em palavras simples a harmonia das leis naturais que tudo regem e fazê-lo ver em profundidade aquilo que está ao seu redor.
O estudo da Astrologia propicia ao homem se pôr em harmonia com a natureza, com os seus ritmos e ciclos, e sentir que por toda a parte pairam as graças de Deus, e infinita misericórdia de Quem tudo criou.
Assim como a pedra preciosa é o mais alto dom do Reino Mineral, a flor é mais alta conquista do Reino Vegetal, a mais alta glória da natureza será o próprio homem quando se tornar consciente e se apropriar da imensa herança que lhe foi deixada.
ESPAÇO PONTO DE LUZ ROSANA RODRIGUES
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