quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Urano em Áries Parte II

                          URANO EM ÁRIES PARTE II







E Urano entrou em Áries, finalizando um ciclo ao redor do zodíaco que durou 84 anos , dando início a uma nova jornada. Desde os anos 80 não vemos urano em um signo de fogo, caracterizando o momento da sua passagem por Áries com a marca do entusiasmo, otimismo, coragem e agressividade que são típicas deste elemento. Ao contrário do que normalmente se imagina, Áries é um signo muito mais solar do que marciano. Pra início de converso, etmologicamente Áries (o signo) e Ares (Deus da guerra) são palavras que não têm nada em comum. A origem de Ares é grega e não significa nada além do nome do Deus da guerra, já a origem de áries é latina, significando simplesmente carneiro ou cordeiro em latim. Pouca gente sabe disso, a maioria pensa que Áries vem de Ares quando isso é um equívoco que acaba por corroborar para uma certa deformação que existe hoje em dia sobre os significados mais básicos deste signo, como a tendência a se pensar áries como um signo violento, brigão e impulsivo quando ele simboliza coisas muito mais elevadas e que vão muito além desse aspecto simplório e que é erradamente enaltecido.



Todos aprendemos no nosso livrinho de Astrologia que Áries é regido por Marte, mas o que ocorre hoje em dia é que se esquece de mencionar os regentes das triplicidades e de muitas outras dignidades menores. O fato é que Áries exalta o Sol, que também é regente diurno da sua triplicidade. O sol sempre tem mais dignidades do que marte no signo de Áries, exceto entre os graus 20° e 24°, onde estão localizados os termos de Marte, onde então ocorre um empate entre Marte e Sol.

Por esse motivo Áries é considerado um signo digno, representando honra, coragem, liderança, pioneirismo, egocentrismo e uma série de outras características centralizadoras muito mais solares do que marcianas.




Marte em Áries significa impulsividade, mas também industriosidade e uma ação direta, violenta e extremamente agressiva, características inerentes ao fato de Áries, assim como qualquer outro signo de fogo ou ar aumentarem a violência marciana, não tendo nada de intrínsecos ao significado essencial de Áries. Marte em Libra é tão ou mais violento e perigoso do que Marte em Áries, diferindo deste pelo fato de agir (quando representando por exemplo, a personalidade de alguém) sem ter certeza do fato de se deveria ou não agir, o que cria uma personalidade que se frustra facilmente ou se arrepende por quase todas as suas ações. Com marte em Áries não há retorno no meio do caminho, porque o princípio solar da honra e da dignidade prevalece.




A passagem de urano por Áries marcará uma época tensa, não porque a tensão seja algo típico do signo de Áries, mas por conta das configurações que Urano formará com outros planetas ao transitar este signo. Em sua passagem pelo primeiro decanato de Áries, Urano terá que conviver com a passagem de Saturno pelo signo de Libra. Essa é uma configuração que marca alguma frustração nas iniciativas Arianas. É o conflito entre o antigo e o novo, neste caso o conflito entre novos impulsos individualistas da coletividade que entram em choque com princípios antigos e que fedem à mofo relacionados a moldes, regras e estruturas antigas que permeiam os relacionamentos pessoais e sociais. 




Além disso, durante a passagem de urano pelo primeiro e segundo decanatos de Áries ele terá orbe para formar quadratura com Plutão que transita o signo de Capricórnio, signo tão ou mais bélico e industrioso do que Áries, já que é a exaltação de Marte. Essa tensão extrema sugere conflitos entre diferentes tipos de autoridades. As hierarquias ao longo deste período perdem a razão de ser, mas insistem em se impor, entrando em choque com os novos impulsos simbolizados por Urano em Áries, que são pontuais mas que em grande quantidade representam uma ameaça as antigas estruturas representas por Capricórnio, que sofrem uma profunda e irreversível transformação. Independente do fato dessas hierarquias estarem fadadas a se dissolver, os representantes delas tendem a se levantar contra os ditos impulsos arianos que representam o novo com todo o seu esplendor que ameaça e causa temor porque é a garantia de que o antigo não é mais necessário, o que pode simbolizar a nível global um cenário bélico, muito parecido com o que deu início a segunda guerra mundial.




Devemos pensar, porém, esta quadratura entre Urano e Plutão não como algo pontual. Na verdade ela não terá nada a ver com a quadratura anterior ocorrido nos anos 30, ainda que assim como aquela, ainda represente um cenário de crise e violência. Os motivos deste cenário crítico e atemorizante serão totalmente diferentes agora. Devemos lembrar que um novo ciclo entre Urano e Plutão se iniciou durante os anos 60, com a conjunção entre Urano e Plutão no signo de virgem, quando então tivemos o surgimento da cultura de massas da forma como ela é nos dias de hoje, com a popularização da música e da televisão. É também neste período que surge a internet, coisa que veio a se popularizar com o sextil crescente entre Urano em Aquário e Plutão em Sagitário do ano de 1995. A quadratura de agora é crescente, portanto é positiva, mas ainda simboliza um conflito. Fica evidente que a crise que viveremos agora será tão somente um desdobramente de coisas que já foram iniciadas. Pode ser na verdade que vivenciemos a primeira crise envolvendo a internet desde a sua criação, mas a tendência é que ajam também conflitos. Barris de pólvora prestes a explodir no mundo não faltam, e atravessaremos a partir de agora um período extremamente delicado para o cenário político mundial. O ciclo se harmoniza novamente a partir dos anos 20, com o trígono entre Urano em Gêmeos e Plutão em Aquário, simbolizando o máximo desenvolvimento das coisas iniciadas lá em 1960 e que eu já mencionei. A crise de agora na verdade será um impulso para uma onda de crescimento ainda maior do que aquela que vimos com o sextil entre Urano e Plutão. Muito diferente do que ocorreu nos anos 30 e 40, quando a quadratura era minguante e levava para um sextil minguante, que representavam a finalização, morte e ruína de coisas outras iniciadas no século XIX quando ocorreu uma conjunção entre urano e plutão entre os signos de Áries e Touro. 

As coisas aliviam somente quando Urano chegar ao terceiro decanato de Áries, quando já estará mais distante da quadratura com plutão e formará um trígono com Saturno em Sagitário. Isso ocorre somente a partir de 2016. Então o momento entre 2010 e 2015 tende a ser todo marcado por um insistente clima de crise e tensão.

A nível pessoal o momento tende a ser positivo especialmente para os que são ricos em planetas nos signos de Aquário (que vivenciarão sextil crescente) e principalmente sagitário (que vivenciarão trígono crescente). Será um excepcional momento também para quem apresenta o signo de leão forte no seu mapa de nascimento, pois estarão vivenciando um trígono (porém minguante, que precederá uma quadratura). Para os que têm Gêmeos forte o momento também tende a ser bom, mas não tanto quanto foi a passagem de urano em Aquário. Na verdade os signos de aquário e leão, principalmente Leão, são os que se beneficiam mais, já que teremos netuno em peixes em quadratura com sagitário e gêmeos. Pra todos os signos mencionados, no geral, o momento será de mudanças criativas e libertação de situações tensas e escravizadoras (Gêmeos e sagitário, que sofriam quadratura de urano) e o divórcio com as ilusões, auto-enganos e com o derrotismo (leão e aquário, que sofriam com a oposição e conjunção de netuno respectivamente)



Para Áries o momento é de mudanças estruturais muito fortes, e fica difícil dizer se o momento será “bom” ou “ruim”. Depende da capacidade individual de cada um de lidar com mudanças e principalmente com o inesperado. Para quem precisa de mudanças o momento representará então um alívio. Para quem é apegado a algum tipo de status ou a segurança, o momento pode ser péssimo. Para quem deseja realizar mudanças o caminho está livre, mas mesmo assim haverá resistência e também a necessidade de que o indivíduo esteja totalmente divorciado do seu passado. 



Para Libra o momento tende a ser de provações. Terá de lidar com o fato de que as soluções que pareciam tão geniais a pouco tempo atrás agora se mostrarão ineficientes, e será difícil lidar com o novo, com o individuo achando muito mais fácil se apegar ferrenhamente a estruturas muito velhas, ficando mais vulnerável ao que é inesperado. A tendência é que as ações matizadas pela simbologia de Libra sejam consideradas anormais ao longo deste momento e causem choque. Num momento em que a “onda” será a do individualismo, “pensar no outro” ou deliberar demais antes de uma decisão serão atitudes que causarão escândalo e que serão inclusive motivos risos. Quem tem o signo de Libra forte no seu mapa terá de ser forte para lidar com o forte impulso externo que exigirá uma mudança radical de posturas e uma anulação da sua natureza espontânea. Será importante resistir e esse impulso coletivo que surge para obrigar o indivíduo a mudar, sobretudo porque este momento é passageiro e logo urano se deslocará para um signo totalmente diferente. Não é o momento de abandonar totalmente sua estrutura de vida, mas será uma fase de testes e aqui mais do que nunca o indivíduo deverá exercitar sua capacidade de não se importar com o julgamento alheio.    

Para Capricórnio será necessário firmeza e jogo de cintura para lidar com a forte tendência a ser considerado como o “vilão” ou estraga-prazer que quer impedir todo mundo de curtir as novidades uranianas do momento. Fato é que tudo o que for representado por urano em Áries tende a causar repulsa e irritação para quem tem capricórnio forte em seu mapa de nascimento. Especialmente nos relacionamentos íntimos a tendência é que o indivíduo seja acusado de ser um “monstro” insensível, o que não é real. Isso tudo é acentuado pela presença de Plutão em Capricórnio, que deixa os capricornianos mais intensos e profundos em todas as suas ações e mais teimosos do que normalmente são. Para lidar com isso será necessário uma boa dose de paciência. A quadratura de Áries não representa uma ameaça real para capricórnio, mas sua atitude natural tende a originar muita resistência por parte da maioria. Será imprescindível exercitar sua capacidade de ser flexível, para seu próprio bem.


Para Câncer o momento pode ser difícil com mudanças vindas de todas as direções. Mesmo assim as mudanças de agora estarão preparando terreno para um momento muito mais positivo no futuro, já que a próxima conjunção entre urano e saturno ocorrerá em Câncer. De modo geral, a vida estará cobrando de você tudo aquilo que você menos tem. Mas entenda o momento como uma oportunidade de incutir em você características adicionais com o potencial de lhe fortalecer para o futuro. Suas carências e falhas tendem a ser enaltecidas, o que certamente impulsionará você a se corrigir e a mudar muito positivamente. Por outro lado, não se iluda com a idéia de que você precisa necessariamente se transformar em algo que você não é. Implemente mudanças mas esteja atento para não corromper sua essência. Profissionalmente, especialmente para quem tem ascendente em câncer o momento tende a ser muito positivo marcado por uma forte tendência de mudanças e reorientações pra melhor.


Para Touro e Escorpião o momento representado por urano em Áries é neutro, mas será positivo por conta de outros posicionamentos, especialmente para escorpião. Para peixes e Virgem que viveram um momento muito intenso nos últimos 7 anos, a tendência é que as coisas se acalmem, ainda que netuno em Peixes continue a promover mudanças para este eixo, porém estas serão muito mais sutis.


Importante frisar que não é somente pelo fato de você ter o Sol num dos signos acima que as coisas ditas se aplicarão totalmente a você. É importante estudar seu próprio mapa de nascimento e ver onde você tem mais planetas e analisar mais acertadamente quais as configurações e em que momento elas lhe afetarão.
Fonte: Elias Mendes



Lembrando última postagem no facebook:

Acidentes - Astrologia- Calendário Maia - breve explicação :

Amigos, eu venho avisando há anos para terem cuidado com incêndios, curtos, velocidade, acidentes, explosões, incêndios, especialmente quedas de aeronaves. Isso porque Urano está em Aries. Urano rege aviação, parte elétrica, etc. e em aries causa uma combustão nesse signo. Urano fica 7 anos em cada signo e observamos nesses anos muitos acidentes mesmo. 
Todo dia eu tiro uma carta de taro para o dia seguinte e ontem veio o Arcano Maior da Morte. Já pensava em cancelar meu médico em outra cidade qdo vi os noticiários da tragédia com o avião da #chapeecomse; e entendi. :(



Hoje mesmo tivemos inundação em São Paulo com chuvas, incêndio grave em fábrica de SP, queda de avião. No meu blog encontrarão artigo explicando sobre esse assunto (www.espacopontodeluz.blogspot.com).

Todo ano eu informo o kim (assinatura galática pelo Calendário Maia) ...mas esse ano realmente não postei. Aproveito então esse triste dia, já para informar tudo. O ano verdadeiro pelo calendário real (não o alterado, Gregoriano) inicia-se todo dia 26 de julho de cada ano. Esse ano será regido pelo Kim da Tormenta. Somando com alguns trânsitos astrológicos, será ano de mudanças, transformações mais fortes ainda, o que é bom. E necessário! Ocorrerão fortes decisões e mudanças pessoais, sociais, mundiais. Mas as mudanças podem ser bruscas, inesperadas. Ano que requer coragem mas atenção. Prudência. Vigilância. Requer menos velocidade, menos riscos, mais manutenção de máquinas, parte elétrica, vazamentos em encanamento de gás, cuidados com válvulas e mangueiras vencidas de botijoes, etc. Vamos cuidar, orar e vigiar. 

Mais explicações no blog. Dia triste mesmo. Que essas almas que partiram encontrem alívio, entendimento e paz :(

Urano rege as contestações, questionamentos, rebeldias, os porquês?!!, isso explica as transformações e manifestações que tivemos pelo mundo todo, não só no Brasil. 

A última vez que Urano entrou em Áries deu seguimento à 2ª Guerra Mundial quando Urano entrou em Touro, infelizmente. Mudanças de padrões etc., como tudo, entram. Podemos citar a grande transformação na Igreja Católica também. Mas ainda tem muito por vir em  2019 / 2020, provavelmente. 

Rosana Rodrigues 




                           ESPAÇO PONTO DE LUZ ROSANA RODRIGUES







quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Por que desejamos a felicidade?

Por que Desejamos a Felicidade?



Chandramukha Swami

“Ter ou não ter” não é a questão.

A escola hedonista de Epicuro defende que a felicidade consiste basicamente na obtenção de posses, na aquisição plena dos bens externos. “Quanto mais possuir”, afirmava o filósofo grego que viveu três séculos antes de Cristo, “mais o indivíduo poderá gozar e, assim, mais irá experimentar a felicidade”. Um século antes de Epicuro, o também filósofo grego Diógenes propagou a doutrina que ficou conhecida como “Cínica”, na qual ele ensina que a felicidade pode ser obtida unicamente através da vacuidade, da renúncia dos bens externos. Ele defendia que, através da diminuição voluntária das posses e da eliminação do desejo de possuí-las, o indivíduo se torna mais feliz. Segundo seu ponto de vista, duas razões afastam o indivíduo da felicidade: o desejo de possuir o que não pode possuir e o medo de perder as posses conquistadas. “O caminho da felicidade consiste em renunciar espontaneamente as posses dos bens externos e o desejo de possuí-las”, pregou Diógenes.

É claro que os pensamentos de ambos os filósofos gregos citados são admiráveis e há importantes elementos de verdade em suas teses, mas, segundo Sri Chaitanya, o “apóstolo do amor a Deus” que viveu na Índia há pouco mais de 500 anos, ambos falharam num ponto extremamente central: a verdadeira felicidade não vem a reboque da abundância das posses de bens externos e nem está atrelada ao desprendimento deles, mas advém da compreensão de que tudo pode ser usado, de forma pontual e moderada, a serviço do autoconhecimento e da autorrealização, e nunca de outra forma.





Sri Chaitanya, o “apóstolo do amor a Deus”.

Segundo sua filosofia, a qual foi batizada como “simultaneamente igual e diferente”, a felicidade verdadeira não está sujeita às ocorrências externas, mas depende unicamente das circunstâncias internas. Sua conclusão é que tanto uma existência repleta de facilidades materiais quanto uma vida de abnegação voluntária não podem garantir felicidade a ninguém. De fato, alcança a felicidade verdadeira e a conserva internamente o indivíduo que desenvolve potência e vitalidade espiritual, as quais são frutos maduros da brandura do coração e da pureza da consciência. Uma vez que “ter ou não ter posses materiais” são fatores que escapam constantemente do controle de qualquer um, definitivamente a felicidade verdadeira e perdurável não tem nada a ver com alguns acontecimentos objetivos externos, mas, sim, depende de em que se baseiam nossas atitudes internas, subjetivas e transcendentais.

A Solução Está em Saber Possuir

Sri Chaitanya aponta duas ameaças para aqueles que são candidatos a alcançar a felicidade: fazer uso dos bens materiais com o propósito precípuo de gozar os sentidos, e renunciar a possibilidade de usá-los em um contexto espiritual. Além de ir na contramão da felicidade, ambas são fontes de ansiedade e condicionamento. Segundo ele, a solução está em saber possuir. E quem, entre os homens, sabe possuir? Aquele que, além de conhecer a arte de identificar os bens realmente utilizáveis a serviço do autoconhecimento, emprega-os de forma pontual como ferramentas valiosas de autolibertação. Por outro lado, aquele que se vale dos bens externos para o gozo dos sentidos, acaba se tornando escravo deles. Portanto, a diferença entre possuir os bens ou ser possuído por eles é brutal. Sabe possuir somente aquele que consegue ter sem que o seu “ter” o tenha.





Aquele que se vale dos bens externos para o gozo dos sentidos, acaba se tornando escravo deles.

É evidente que, num sentido real e mais profundo, ninguém é capaz de possuir algum objeto material. Ainda assim, não há mal algum em alguém “possuí-lo” de forma equilibrada. E, o que queremos dizer com “posse equilibrada”? É algo subjetivo, que depende da qualidade da consciência daquele que “possui”, não sendo algo objetivo, como a quantidade de posses. Não há como negar que lidar de forma apropriada e moderada com as posses materiais coloca o indivíduo numa condição de equilíbrio. Ora, se o apego em excesso (conforme apregoava Epicuro) e a aversão em demasia (de acordo com as ideias de Diógenes) desviam o indivíduo da felicidade permanente, uma relação equilibrada com as parafernálias materiais é condição sine qua non para se alcançar o objetivo com eficiência.

Onde Colocar o Coração

Podemos avaliar o grau do nosso egoísmo por observar a gangorra de altos e baixos dos nossos sentimentos. Por isso, um dos ensinamentos fundamentais da Bhagavad-gita é que devemos sempre colocar o nosso coração na ação devocional e nunca na busca por recompensas, sejam elas quais forem. De fato, quando eliminamos os propósitos egoístas de nossas vidas e passamos a agir sem buscar recompensas, somos capazes de executar qualquer trabalho que seja necessário sem ficarmos acorrentados por ele. É esta liberdade do egoísmo que nos conduz efetivamente à equanimidade mental. Em outras palavras, o quanto nos tornamos eufóricos com as experiências de “sucesso” e nos deprimimos com as experiências de “fracasso”, serve como evidência de quão forte é o nosso egoísmo.

Felicidade e Simplicidade

Mesmo que seja o tema central da humanidade e a meta suprema da existência humana, a verdadeira felicidade pode ser obtida através de coisas pequenas e simples, já que a natureza verdadeira da felicidade é puramente espiritual e só depende de pureza de consciência e de nada mais. De fato, ao trabalhar no cultivo dos princípios éticos e das virtudes internas, o indivíduo amplia sua consciência e espiritualiza sua visão: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”.





Para aquele que contempla a vida sob uma ótica espiritual, tudo se torna uma valiosa fonte de felicidade.

Na verdade, para aquele que contempla a vida sob uma ótica espiritual, qualquer coisa, evento, ocorrência, episódio – por mais simples e pequenos que possam parecer – se tornam majestosos e nobres e se convertem em valiosas fontes de felicidade. Em outras palavras, a felicidade é uma questão de pureza de consciência, pureza esta que pode ser conquistada gradualmente pelo indivíduo que se volta de todo o coração para um código incondicional de absoluta ética. De fato, quando se dá conta do enorme balaústre de tranquilidade que, agindo assim, irá construir dentro de si mesmo, o indivíduo não mais hesita, pois, nesse momento, não lhe resta nenhuma dúvida ou espaço para qualquer tipo de arrependimento, mágoa ou infelicidade.

A Felicidade é a Meta, o Resto (Quando Muito) é o Meio

Sem dúvida, ninguém é igual a ninguém. No entanto, embora cada um de nós tenha suas particularidades e peculiaridades, concordamos num único quesito: sem a menor exceção, queremos todos ser felizes! Este é o clamor suplicante da nossa alma, nossa aspiração oculta, nosso anseio latente e insuportável. Apesar das diferentes opiniões sobre como alcançá-la, ninguém duvida de que tão somente a felicidade é, e sempre será, a meta final da existência! Somente ela é o fim em si mesmo, a glória última, a coroação suprema da existência. E por que afirmamos que a felicidade é a meta final?

Ora, de que nos serviria alcançar a riqueza e ter acesso pleno aos prazeres da vida, caso isso não nos proporcionasse felicidade verdadeira e duradora? De que nos adiantaria uma vida de simplicidade, renúncia e vacuidade, se isso não nos servisse de atalho à felicidade verdadeira e duradora? Que valor teria se conquistássemos um mundo de poder e fama, se isso não nos desse acesso à felicidade verdadeira e duradora? Ou seja, a riqueza, o poder, a fama e até mesmo a renúncia, quando muito, são o meio para a felicidade e nunca a meta final. Quem buscaria a felicidade para outra coisa além da própria felicidade? E, como a felicidade é a única que se basta, nos parece correto afirmar que a felicidade é a meta suprema e última da existência. De modo semelhante, a busca por esta felicidade é o elemento que motiva a existência dos mais diversos tipos de pessoas. É essa busca que atua como combustível para uma pessoa se empenhar em obter riquezas, que dá força necessária para outra lutar incansavelmente pelo poder, que impulsiona outra a fazer de tudo para conquistar a fama. Essa mesma busca pela felicidade também motiva certas pessoas ao recolhimento, à privação dos prazeres da vida, a levarem vidas de contemplação e a buscarem o divino em seu próprio interior. E embora sejam apostas diferentes, todos acreditam que, através do caminho escolhido, irão entrar em contato com a tão sonhada felicidade e, assim, preencherão plenamente os vazios do coração.

O Dharma da Alma

Sabemos que, desde tempos imemoriais, o sol evapora as águas do mar e as armazena em nuvens para, em seguida, distribuí-las na forma de chuvas. Pelo desejo da Providência, essas águas caem nas superfícies e conseguem se infiltrar pelos espaços vazios entre as rochas, formando, assim, um lençol freático. Com o tempo, quando o lençol freático fica suficientemente cheio, cria-se um olho-d’água, o qual se transforma numa nascente. A nascente, então, dá origem a um novo rio, que, por sua vez, terá que vencer vários obstáculos até se reencontrar com o mar. Baseados nisso, podemos afirmar que o dharma do rio é buscar o oceano. E não importa se barreiras, obstáculos ou dificuldades irão surgir em sua frente. Nada o fará desistir, mesmo que tenha que mudar o curso de suas águas, mas ele continua determinando a buscar o oceano. E somente quando conseguir alcançar seu objetivo de se encontrar e se vincular ao oceano, quando o rio passará a fazer parte de uma existência incomensurável, todos os seus problemas se acabarão.

A existência humana é como a de um rio. Em outras palavras, da mesma forma que o rio se mantém absolutamente determinado em buscar o oceano – já que foi de lá que ele veio –, quer saiba, quer não, o ser humano está sempre caminhando em direção a Deus, seu criador e a fonte e o manancial da sua verdadeira e duradora felicidade. Buscar essa fonte de felicidade é, portanto, o dharma da nossa existência. Fomos criados para isso, é nossa inseparável aspiração, o significado de nossa existência, independentemente das barreiras, obstáculos ou dificuldades que teremos que enfrentar. A felicidade é nossa busca única e incontrolável, pois possuímos, como ressalta São Tomás de Aquino, a libido felicitatis, “a pulsão de ser felizes”. Essa pulsão é intrínseca ao próprio Eu. Portanto, nada poderá nos fazer abdicar de correr atrás da felicidade, assim como nada fará com que o rio desista de correr na direção do oceano.

Pode ser que tenhamos perdido o desejo de sermos ricos, de sermos famosos, de sermos poderosos, mas nunca desistiremos de ser felizes. E por que desejamos tanto a felicidade? Porque “desejar” e “ser feliz” são características naturais do nosso Eu, da nossa alma. Por isso, desejar a felicidade é inevitável. É claro que há diferentes conceitos de felicidade, diferentes formas de imaginá-la, mas a busca por ela existe em todos. E dizer que buscamos por felicidade não é diferente de dizer que sentimos sua falta, temos saudades dela. E essa saudade da felicidade é extremamente intrigante, pois é uma forma de revelar que todos nós já tivemos a experiência real de felicidade em algum momento, pois não seria possível sentirmos falta de algo que nunca tivemos contato ou acesso.

Ora, temos saudades de pessoas com as quais convivemos, sentimos falta de experiências que já tivemos, desejamos saborear alimentos que já provamos, queremos repetir situações prazerosas que já passamos. Tudo isso é completamente compreensível. No entanto, não podemos sentir falta de algo que não conhecemos, que não temos a menor ideia do que seja, algo a que nunca tivemos acesso. Por isso, como, na presença da sua bem-amada, alguém poderia sentir saudade dela? Como, de estômago cheio, alguém poderia sentir fome? De fato, saudade só existe na distância, assim como a fome só surge quando o corpo é privado de alimento. Saudade e fome são desejos, testemunhos da ausência de algo. Desejamos quando estamos privados. Por isso, temos fome e sentimos saudade. Portanto, a alma deseja felicidade porque, por ora, está privada da felicidade que lhe é de direito.

De forma semelhante, queremos amar e ser amados. Isso se aplica a todos. E mesmo que muitas tentativas de amar e ser amado sejam frustrantes e tragam experiências dolorosas, ninguém desiste. O problema é que não temos uma compreensão clara do significado do amor. Todavia, mesmo que cada um entenda o amor do seu próprio jeito, que imagine sua própria forma de amar, a busca pelo amor sempre persiste, não sendo possível interrompê-la. Essa busca, assim como a busca pela felicidade, nos leva a crer que já amamos verdadeiramente em algum momento, assim como já fomos verdadeiramente amados. Caso contrário, se nunca tivéssemos tido experiência real do amor, como sentiríamos sua falta?


Portanto, felicidade e amor estão interligados e são desejos naturais e inevitáveis. E, como foi dito, sentimos a falta deles porque, em algum momento da nossa existência, já tivemos acesso a eles. Como a natureza original da alma é a plenitude, a ideia de privar-se de alguma coisa é inaceitável. Por isso, durante sua vida terrena e condicionada, todo indivíduo está sempre sentindo falta de algo. Para a alma, o que lhe é oferecido na plataforma material não é suficiente. Por isso, ela não consegue parar de desejar. O problema é que, revestida de um corpo material, ela não se reconhece e, confusa, perde sua capacidade de desejar com perfeição. Pobre dela que acaba inventando algo para desejar na esperança vã de que este algo irá lhe proporcionar a sensação de plenitude que, em algum momento de sua existência, já experimentou.
Fonte: Amigos de Krishna



ESPAÇO PONTO DE LUZ ROSANA RODRIGUES


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Aposte na Terapia da Alma - Minha Vivência - artigo de 1996

APOSTE NA TERAPIA DA ALMA, NA TERAPIA COM OS REMÉDIOS FLORAIS DO DR. EDWARD BACH 


Por Rosana Ap. Rodrigues em 1996

                  Quero transmitir a você, primeiramente, uma mensagem de luz, de paz e de esperança acima de qualquer provação pela qual esteja passando neste momento, pela qual já passou ou por situações novas que talvez conduzam a caminhos inesperados, com os quais você não saiba bem como lidar.
                   A linguagem que acredito em minha vida é a do coração, e é com ele, simplesmente, que me expressarei, com o único intuito de fazer você pensar, refletir e explorar um mundo verdadeiro, real, sem temores, isto é, a sua missão espiritual.
                   Sua vida é grandiosa e cabe somente a você descobrir internamente e cumprir externamente a sua parte no grande trabalho universal divino, pelo qual estamos absolutamente todos aqui, saibamos ou não.
                   Consciente deste chamado interno e acreditando sempre na proteção de um Deus Supremo, ou qualquer outra identificação que melhor o complete e o leve ao único Pai-Mãe Celeste, optei por mudar minha vida, tendo como estrela-guia uma forte vontade divina de executar, concretizar, realmente, o    “ Religare “  com o  “ Eu Superior “ .
                   Conectar-se com o próprio “  Eu Superior “ ou com sua alma muitas vezes não é fácil, num mundo que valoriza acima de tudo o imediatismo, um corpo denso, um cargo reconhecido, poder, “ status ” , vaidades, ambições, luxúrias, enfim, ilusões passageiras.
                   E pode ter certeza que os homens realmente acreditam nesses engodos temporários, arrumando milhões de justificativas racionais para sua rigidez, falta de fé e no fundo    muita   insegurança    e    medo   por    apenas   tentar   sentir,   perceber   e  viver  o                 
 “ desconhecido “ .
                   Assim, vivem desordenadamente e infelizes ( ou com uma ilusória felicidade material ), lutando para satisfazer suas mentes e seus prazeres insaciáveis, negando diariamente suas “ centelhas divinas “  e buscando o nada.
                   Mas se reconectar com sua alma, buscar o Auto-Conhecimento e a Sabedoria não basta. De que adianta um sentir espiritual desconectado do Amor ao Próximo, do viver com consciência, doação, misericórdia e muita reverência. Temos que trabalhar para este propósito divino ser concretizado sobre a Terra, sobre os homens, sobre nossos irmãos. Do contrário também corremos o risco de resultar no nada, porque esquecemos do principal, da essência, do Divino em ação criando algo, agindo para canalizar um resultado vivo e eterno.
                   Acreditando em minha Voz Interior iniciei um trabalho de apoio a quem eu possa compartilhar essa linguagem da alma, a essência divina de nossas vidas buscando a Harmonia, o Equilíbrio, a Felicidade duradoura e a Saúde como reflexo perfeito de nossa paz interna.
                   É um trabalho da alma e é neste caminho que quero seguir junto com irmãos que compartilham da mesma fé e, principalmente, com os que almejam e precisam descobrir, ou melhor, relembrar, reafirmar o conhecimento que possuem, mas que talvez esteja encoberto por uma névoa ilusória, muitas vezes com muito sofrimento e dor.
                   Chamo este trabalho de Terapia da Alma, de Terapia Holística, porque realmente valoriza a pessoa humana dentro do Todo, suas experiências, seus sentimentos, dentro de seu Universo e de Deus. A linguagem é a do coração, da  busca  do  “ Eu Superior “, de Deus. Concentra sua força no reconectar-se com sua alma, com sua essência divina nesta Terra igualmente divina, considerando sempre o homem, sua vida e todos os acontecimentos como partes de um Todo, sincronizados com o princípio da Perfeita Unidade de todas as coisas e da total Unicidade de todos os fatos contidos no interior do Ser Humano.
                   Complementando esta Terapia Espiritual, e mais do que isto, dando vida a todo o processo de cura real, acredito na força da natureza, das ervas naturais, das plantas e, principalmente, das flores.
                   Considero a TERAPIA FLORAL um grande “ atalho “ no necessário caminho de volta ao Divino, trazendo toda a energia da flor, pura, divina, para o Ser que a aceite, quer seja humano, animal, vegetal ou mineral.
                   As flores contêm um poder de cura magnífico e são recomendadas mundialmente pela O.M.S. ( Organização Mundial de Saúde ) da O.N.U. desde 1976, como um precioso instrumento no amparo à evolução dos Seres. Cada flor consiste numa qualidade divina, numa energia composta por um campo magnético específico, o qual irá suprir, complementar, enfim, harmonizar, equilibrar esta mesma falta ou desequilíbrio num Ser.
                   Os Trinta e Nove Remédios Florais do Dr. Bach funcionam como portais que vão sendo tocados, abertos. Cada flor corresponde a um portal, uma virtude divina que precisamos desenvolver para podermos realmente trabalhar um processo de Transformação. Os florais podem ser de Tipo ou de Situação e são divididos em Sete GruposGrupo do Medo, Grupo da Incerteza ou Indecisão, Grupo dos Hipersensíveis ou dos que sofrem pelas Influências Externas, Grupo da Insegurança, Grupo dos Controladores ou dos Poderosos, Grupo do desespero ou Desalento, Grupo da Falta de Interesse no Presente e o Rescue Remedy para situações de Emergências.
                   Acredito nas mensagens do Dr. Edward Bach deixadas na década de 30 de que não se deve tratar a doença, os sintomas, mas sim a pessoa, o doente, aquela alma que se nos apresenta.  O tratamento floral baseia-se na simplicidade e consiste em toda esta filosofia de vida que tentei expressar singelamente, tendo como guia que  “ nós somos uma alma, não somos este corpo “. Este corpo divino é passageiro, mas a alma não. Temos que trabalhar a alma. Se nosso corpo sofre,  mental, psíquica ou fisicamente é porque algo está errado. É um sinal, um código que tem que ser interpretado, sentido e compreendido e que está a nos chamar a atenção para algo muito mais importante, muito mais profundo :           “ Como estou conduzindo minha vida ?! “
                   Os florais muitas vezes fazem o trabalho por si só, a pessoa acreditando ou não. Outras vezes, mesmo acreditando, o processo flui lentamente. Sem dúvida alguma, existem muitos outros fatores a guiar nossas vidas, existem lições a serem aprendidas e existe o livre-arbítrio.
                   Por isto o caráter espiritual na terapia que utiliza os florais como um dos seus instrumentos. A flor nos traz a qualidade ou virtude divina que precisamos desenvolver naquele momento, para mantermos a harmonia que alcançamos, preventivamente, antes que o corpo capte o afastamento de nossa alma e codifique numa doença para nos alertar.
                   Entretanto, este processo não é completo sem o aprendizado. Se realmente assimilamos a lição, percebemos e sentimos o porquê, alcançamos a cura real de nossos males. Atingimos a essência e limpamos a mácula que repercutiu no físico, podendo-se chegar numa completa disseminação da  “ doença aparente “. Mas, se não obtivemos o aprendizado de nossa alma, se não reformamos nossas atitudes e não “ ouvimos o chamado interior “ desenvolvendo a virtude oposta aos nossos vícios com muita humildade e reverência, não alcançamos a cura real e caímos no círculo de repetições da vida. Isto é, tenderemos a sempre estar caindo em situações semelhantes ao sofrimento anterior, repetindo, porque simplesmente não houve o aprendizado. Assim, a doença poderá se fazer presente novamente como um alerta, ou poderemos contrair outros sinais.
                   O nosso estado de saúde ( no sentido geral ) sempre está a nos servir de indicador do ponto que atingimos nessa jornada.
                   Doutor Edward Bach já dizia que  “ a doença é única e puramente corretiva; nem vingativa nem cruel, é o meio adotado pelas nossas próprias almas para nos mostrar os nossos erros, impedir-nos de cometer erros maiores, obstar a que façamos mais mal ( a nós mesmos ) e trazer-nos de volta ao caminho da Verdade e da Luz, do qual nunca deveríamos ter saído “ .
                   Acredito ser este um grandioso caminho, muito útil para se alcançar uma sincera e real transformação interior, que trará efeitos para nossa alma, resultados eternos, não temporários, almejando uma evolução espiritual concreta, baseada no Amor incondicional a todos os Seres.
                   Este trabalho traz resultados práticos diretos e atua em outros níveis espirituais, penetrando no mais profundo do seu Ser. Ademais, não há qualquer contra-indicação, porque como já exposto, atua em outros níveis , atingindo a causa geradora do problema.
                   Não é baseado em sintomas físicos ( embora os considere atenciosamente ) mas em estados de desarmonia da alma, da personalidade ou de sentimentos negativos. Os Florais de  Bach atuam diretamente, harmonizando sem que haja perigo de superdosagens, efeitos colaterais e, principalmente, incompatibilidade com outros métodos de tratamento.
                   Aposte da Terapia da Alma, na Terapia Espiritual com os Remédios Florais de Bach  pois são bênçãos dos céus, e colha os benefícios eternos para sua alma ansiosa para ser apenas feliz.

                    SEMPRE TODA A PAZ                                              










ROSANA AP. RODRIGUES –  Terapeuta   “ Practitioner  em  Florais  de  Bach “    pelo     Bach   Centre  da    Inglaterra   sob registro    PIN BZP 2000-0124R,  versada  em  Escrituras  Sagradas, Quiropraxia Japonesa New Seitai, Astrologia, Fitoterapia, Feng Shui, Numerologia; Advogada atuante formada pela USP e socorrista. Iniciada vaishnava  como Rasalila devi dasi em 1992, casada com Andrew Freedman, iniciado Ananda Vardhana das em 1979, vive na África do Sul  desde 2018. Atendimento para adultos, crianças e animais, cursos e palestras pelo Meet, Zoom e Skype. 

São Paulo – Fone/Fax: (11) 2099-2099
Atendimento para todos os estados e países pelo Meet, Zoom e Skype.
Após  2018 contatos apenas pelos emails abaixo:
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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Céu de Outubro 2016 - Trânsitos Astrológicos


                                         CÉU de OUTUBRO de 2016




Outubro começa com um agradável toque de romance e fantasia proporcionado por Vênus e Netuno em plena harmonia logo no dia 01/10. Que tal um programa leve e prazeroso para hoje, como um cinema ou um jantar mais íntimo?

O Sol de bem com Saturno no dia 04/10 pode ser um ótimo aliado para aumentar o nosso poder de realização, nos proporcionando clareza de objetivos, foco e persistência. Com esses atributos fica mais fácil lidar com eventuais limitações e obstáculos que estejam dificultando nossos objetivos. Também é um bom momento para identificarmos dentre os recursos que utilizamos, aquilo que precisa ser consertado ou substituído. 

No dia 5/10 Vênus em bom aspecto com Plutão favorece os encontros de negócio ou de prazeres, mas é preciso cuidado com o excesso de confiança, espírito competitivo e falta de bom senso que Marte em guerra com Júpiter pode adicionar ao cardápio do dia.

Mercúrio ingressa no signo de Libra de 07 a 24/10, facilitando o diálogo, a formação e intermediação de parcerias. Mas vale à pena prestar atenção ao primeiro dia desse período em particular (7/10), pois com o Sol e Plutão formando um aspecto bastante tenso, circunstâncias indesejadas ou autoridades superiores podem nos causar problemas ou dificuldades.

Com Mercúrio junto a Júpiter no dia 11/10, o pensamento fica privilegiado, positivo, e a probabilidade de fecharmos grandes acordos fica maior. Com Marte em harmonia a Netuno no mesmo dia, podem surgir coincidências que favoreçam as nossas iniciativas.

Mas cuidado com as reações impulsivas, apressadas e competitivas que tendem a acontecer no dia 13/10 por causa do aspecto tenso entre Mercúrio e Marte. Cuidado para não agredir com palavras. Avarias mecânicas e acidentes de trânsito também são uma possibilidade forte.

Para o dia seguinte (14/10), Mercúrio e Saturno em bom aspecto privilegia o pensamento racional, lógico e focado. Aproveite a energia do dia para escrever ou se concentrar em algo por longos períodos e conseguir pensar com consistência.

No dia 15/10 a oposição Sol-Urano e forte tensão entre Mercúrio e Plutão recomenda cautela no confronto de idéias. É um dia em que você pode ter que lidar com fortes antagonismos e acontecimentos inesperados, inclusive com o surgimento de eventuais decepções e reviravoltas. Para lidar melhor com isso, recomenda-se serenidade e jogo de cintura para se evitar o confronto.

Vênus fica no signo de Sagitário do dia 18/10 a 12/11, despertando em nós o desejo de aventura e de ampliação dos nossos horizontes, seja através de uma viagem para um local distante, ou até mesmo por experimentar alguma comidinha mais exótica. O que vale é experienciar o novo.

No dia 19/10 com Marte e Plutão unem esforços para, com grande energia, nos impulsionar a mudarmos e eliminarmos o que não está bom. É o dia ideal para fazermos aquilo que estávamos adiando há tempos, porque agora a iniciativa e o desejo de transformar vão ficar mais intensos, com boas chances de sermos bem sucedidos. Esse dia também vai estar temperado com forte dose de libido e energia sexual, portanto é melhor que os use para tal, e não para a agressão (“faça amor e não faça guerra” é bem o caso...).

Mercúrio se desentende com urano no dia 20/10, causando tensão mental e dificuldade de entendermos os pontos de vista dos outros. A comunicação fica prejudicada e interrompida, tendendo ao radicalismo, portanto não sendo o ideal para negociarmos acordos.

Do dia 22/10 a 21/11 o Sol entra no signo de Escorpião, e com isso todos nós tendemos a nos comportar, mesmo que sutilmente com algumas características desse signo. Isso significa pensar e agir de maneira mais apaixonada e intensa, mas também mais observadora e reservada. Essas características se acentuam no dia 24/10 com o ingresso de Mercúrio em Escorpião (fica nele até 11/11), fazendo com que o nosso raciocínio tenda a ser mais profundo, evitando à todo custo a superficialidade e procurando ir à fundo nas questões.

No dia 25/10 Netuno e Vênus se desentendem, e com isso a nossa capacidade de julgamento fica obscurecida, nos jogando uma pitada de ingenuidade e fantasia que pode se refletir de maneira bem negativa tanto na escolha de onde gastar ou investir nosso dinheiro, como na relação com nossos parceiros. Decisões ruins baseadas mais na nossa expectativa do que nos fatos concretos são coisas a serem evitadas nesse dia.

No dia seguinte (26/10) Júpiter de bem com Vênus vai favorecer grandes reuniões sociais, onde a aparência e a generosidade vão ser privilegiadas. É também uma boa oportunidade de fechar um acordo ou resolver alguma questão judicial.

Se você tiver que falar em público ou redigir algum texto, aproveite o dia 27/10 para isso, que conta com o Sol conjunto a Mercúrio clareando as idéias e estimulando o pensamento e a razão.

Mas se tiver que negociar algum conflito, evite o clima tenso e com desfechos inesperados que Marte em forte tensão com Urano reservam para o dia 29/10, porque os ânimos estarão exaltados, as pessoas pouco flexíveis e impulsivas. Como nesse dia Vênus está conjunto a Saturno, a saída é procurar ser pragmático e conservador. É bom também tomar algum cuidado com acidentes nesse dia.
Fechando o mês, Mercúrio em harmonia a Vênus no dia 30/10 privilegia o diálogo, os acordos, o bom papo e até mesmo a paquera e o flerte. Aproveite!
- Via Marcia Mattos-



                    ESPAÇO PONTO DE LUZ ROSANA RODRIGUES