A SUPER MULHER
Como é que se faz?
Haverá alguém que me diga como se faz para parar a tristeza quando ela chega destemida, entrando por nós dentro como se de um arrepio frio se tratasse?
Alguns dir-me-ão: “- Procura dentro de ti. Tu sabes!
Tens tantas razões para ser feliz, um sorriso tão bonito… Tu sabes, tu sabes! ” – Sei, pois sei.
Ao longo do tempo aprendo a curar-me, a fazer das dificuldades aprendizagens e conselhos diários para viver feliz, a motivar sorrisos no rosto, a dar abraços, abraçando-me, a querer e a fazer por ser melhor a cada dia. Porém, lamento, ainda não comprei escudos contra os sentimentos.
Todavia… Ontem sonhei que era uma super mulher. Transformada em tudo aquilo que desejo ser, num fato poderoso e colorido, percorria o mundo conhecendo as pessoas, fazendo-as partes de mim, fazendo-me parte delas.
Oferecia sorrisos, abraços, conhecimento, recebia o melhor que as pessoas podiam dar: a definição delas mesmas, seres humanos brilhantes.
Em todas as minhas missões (porque os super heróis também têm disso), fazia alguém feliz.
E quando algo me atacava, tentando demover-me, era o meu escudo que me protegia.
Fazia ricochete, atacava o que me queria ver por terra, oferecendo-lhe o que me havia sendo desejado.
Assim combati durante muitos anos, até que deixei de conseguir compreender as pessoas.
Que sentimentos eram aqueles, que as pessoas falavam, e que eu já me esquecera de sentir? Paixão, medo, surpresa, tristeza? Amizade, espanto, mágoa? Esquecera-me de como eram aquelas sensações. O meu escudo tinha-me demovido demais, protegido demais, excluído demais. Como poderia eu querer saber dos outros se estava afastada de sentir? Se havia afastado de mim o que me aproximava dos outros?
Atirei fora o escudo, destruindo-o. Rasguei o fato e passei a ser apenas eu.
A partir desse dia consegui ser a super mulher de mim própria. De corpo e alma, com paixões, medos, tristezas e mágoas.
Definindo nos outros aquilo que eu própria sei sentir.
Que melhores ensinamentos poderei eu ter para dar aos outros que não os que eu própria experimento?
A melhor maneira de lutares contra o que temes é conhecendo os teus medos.
Ana Emme :
“Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça.
Quero ser diferente.
Eu sou. E se não for, me farei.”
(Caio Fernando Abreu)
Sempre Toda Paz, do Espaço Ponto de Luz de Rosana Rodrigues.
Haverá alguém que me diga como se faz para parar a tristeza quando ela chega destemida, entrando por nós dentro como se de um arrepio frio se tratasse?
Alguns dir-me-ão: “- Procura dentro de ti. Tu sabes!
Tens tantas razões para ser feliz, um sorriso tão bonito… Tu sabes, tu sabes! ” – Sei, pois sei.
Ao longo do tempo aprendo a curar-me, a fazer das dificuldades aprendizagens e conselhos diários para viver feliz, a motivar sorrisos no rosto, a dar abraços, abraçando-me, a querer e a fazer por ser melhor a cada dia. Porém, lamento, ainda não comprei escudos contra os sentimentos.
Todavia… Ontem sonhei que era uma super mulher. Transformada em tudo aquilo que desejo ser, num fato poderoso e colorido, percorria o mundo conhecendo as pessoas, fazendo-as partes de mim, fazendo-me parte delas.
Oferecia sorrisos, abraços, conhecimento, recebia o melhor que as pessoas podiam dar: a definição delas mesmas, seres humanos brilhantes.
Em todas as minhas missões (porque os super heróis também têm disso), fazia alguém feliz.
E quando algo me atacava, tentando demover-me, era o meu escudo que me protegia.
Fazia ricochete, atacava o que me queria ver por terra, oferecendo-lhe o que me havia sendo desejado.
Assim combati durante muitos anos, até que deixei de conseguir compreender as pessoas.
Que sentimentos eram aqueles, que as pessoas falavam, e que eu já me esquecera de sentir? Paixão, medo, surpresa, tristeza? Amizade, espanto, mágoa? Esquecera-me de como eram aquelas sensações. O meu escudo tinha-me demovido demais, protegido demais, excluído demais. Como poderia eu querer saber dos outros se estava afastada de sentir? Se havia afastado de mim o que me aproximava dos outros?
Atirei fora o escudo, destruindo-o. Rasguei o fato e passei a ser apenas eu.
A partir desse dia consegui ser a super mulher de mim própria. De corpo e alma, com paixões, medos, tristezas e mágoas.
Definindo nos outros aquilo que eu própria sei sentir.
Que melhores ensinamentos poderei eu ter para dar aos outros que não os que eu própria experimento?
A melhor maneira de lutares contra o que temes é conhecendo os teus medos.
Ana Emme :
“Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça.
Quero ser diferente.
Eu sou. E se não for, me farei.”
(Caio Fernando Abreu)
Sempre Toda Paz, do Espaço Ponto de Luz de Rosana Rodrigues.
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