domingo, 13 de outubro de 2013

O ASSUNTO NÃO É VOCÊ

O ASSUNTO NÃO É VOCÊ 



Poucos conselhos são mais perversos e canalhas do que o popular “trate as
 outras pessoas como gostaria de ser tratada”.

Não é verdade. Sabe por quê? Porque a outra pessoa é uma outra pessoa.
Porque ela teve outra vida, outras experiências. Porque ela tem outros
traumas, outras necessidades. Basicamente, porque ela não é você; porque
você não é, nem nunca vai ser, nem deve ser, a medida das coisas.
Se você se usa como parâmetro para qualquer coisa, talvez devesse pensar
 duas vezes. A outra pessoa deve ser tratada não como VOCÊ gostaria
de ser tratada, mas como ELA merece e precisa ser tratada.

E você pergunta:
“Mas, Alex, como vou saber como essa tal outra pessoa merece e precisa
ser tratada?”
Bem, para isso, o primeiro passo é sair de si mesma e deixar de se usar
de parâmetro normativo do comportamento humano. Essa é a parte fácil.
Depois, abra bem os olhos e os ouvidos. Reconheça que existem outras
pessoas e que elas são bem diferentes de você.


Então, conheça-as.

racismo.
racismo, por eneko.

* * *

A primeira coisa que aprendemos em vendas é a colocar sempre
 o foco na cliente. A chave para vender algo é resolver um problema
 ou necessidade da cliente – nem que para isso você precise criar
a necessidade! Idealmente, suas frases devem girar sempre em torno
da cliente:

“O que posso fazer para colocá-LA em um carro novo hoje mesmo?”, etc.
As vendedoras não fazem isso à toa. Funciona mesmo.
Entretanto, nas últimas décadas, a técnica se espalhou.
Basta ver a capa de qualquer revista:
“20 maneiras de agradar SEU homem”, “A recessão: como ela afeta
 o SEU emprego”, “ENTENDA a crise em Ruanda”, etc.
Esse último é especialmente traiçoeiro, por ser mais discreto.
Entretanto, o efeito desse “entenda” é enorme, pois ele muda
totalmente o eixo da discussão. Agora, o foco não é mais
a crise em Ruanda, mas VOCÊ: o importante não é mais o sofrimento
 daquelas pessoas exóticas de uma cor diferente da sua, mas que 
VOCÊ entenda (superficialmente, claro) mais uma coisa para poder
demonstrar às colegas de trabalho como está up-to-date com assuntos
 internacionais. Você, você, você. Não podemos nem mais falar
sobre a crise em Ruanda sem arrastar, logo quem, VOCÊ para o meio
da conversa.
A falácia, naturalmente, é que você não tem nada a ver com a

 crise em Ruanda.


feminicídio, por carlos latuff.
feminicídio, por carlos latuff.


* * *

Falando em termos da classe média ocidental, vivemos em um
 mundo onde os pais e as mães param tudo para virar escravas
 das filhas: até Mozart na barriga da mãe escutam. Depois,
crescem sendo as deusas e os reizinhos da casa, mandando
 em empregadas, vendo o mundo girar a sua volta. Na TV,
 mil anúncios voltados pra elas. Nos mercados, mil produtos
 feitos especialmente para fazer as crianças pentelharem os
pais e as mães para comprá-los. Nas escolas, as alunas
agora também avaliam as professoras e exigem um bom
 serviço em troca das suas mensalidades. Se alfabetizam
 lendo as mesmas notícias acima, sobre como isso ou aquilo
 os afeta, sempre dando a entender que a crise em
Ruanda só existe para que a entendam.
Aí, crescem e se tornam pessoas adultas que, ao invés de
refletir sobre os privilégios que têm, lutam pelos que não
têm; que acham que uma petição online é mais que nada;
que pensam que vão salvar o mundo pelo consumo responsável,
comendo atum dolphin-free e palmito não-proveniente da
Mata Atlântica.
Ou seja, se tornam pessoas adultas que acham, sinceramente,
do fundo do coração, que tudo gira em torno delas.

Que o assunto é sempre elas.


por que você ainda é hétero?


por que você ainda é hétero?

* * *
Fala-se de racismo, e lá vem:
“mas tenho amigas negras”, “já namorei uma negra”, “chamo
 meu amigo de Sombra /Grafite/Tição/etc e ele nunca se importou”.
Só que sua opinião, seus amigos, suas namoradas, tudo isso
é irrelevante, entende? O racismo é maior que você, já
existia antes, vai continuar existindo depois. Essa discussão
tem que se dar no nível da história e da sociologia, dos
indicadores econômicos e das injustiças contemporâneas.
Quando muito, talvez, da experiência pessoal das pessoas
 negras que sofrem a discriminação, mas mesmo isso é
 altamente subjetivo, pois o preconceito também é introjetado
 pela própria comunidade. Mas, com certeza, não da SUA 
experiência pessoal.

O assunto não é você.


* * *
Fala-se de aquecimento global, e lá vem:

“mas esse ano teve uma tempestade de neve na minha cidade”,
“2012 foi o inverno mais frio da memória”, etc.
Só que as nevascas na sua cidade são incidentais e anedóticas,
entende? Eu mesmo não tenho opinião sobre aquecimento
global, mas ele vai ser provado ou desprovado através de
gráficos climáticos globais sobre oscilações de temperatura
ao longos dos séculos – e não pela quantidade de neve
bloqueando seu carro no inverno passado.


O assunto não é você.


Cruzes sobre a bandeira da diversidade, representando as vítimas de violência transfóbica e homofóbica.

Cruzes sobre a bandeira da diversidade, representando
as vítimas de violência transfóbica e homofóbica.

* * *

Fala-se de feminismo, e lá vem:
“essas feministas são muito histéricas, eu jamais me incomodaria
da minha chefa passar a mão na minha bunda”, “minha mãe
foi dona-de-casa a vida inteira e muito feliz”.
Mas você não é mulher, entende? As mulheres ganham menos,
sofrem mais violência doméstica, são estupradas, morrem em
abortos clandestinos – todos fenômenos com métricas
facilmente encontráveis. A discussão tem que dar através desses
números. As coisas que você-homem faria ou sentiria se
estivesse no lugar delas são irrelevantes, pois você não está e
nem nunca estará no lugar delas.



O assunto não é você.

* * *

Fala-se de homofobia, e lá vem:
“não tenho nada contra mas acho que essas paradas
gays me incomodam e só estigmatizam o movimento”,
 “minha religião diz que é pecado”, “se duas pessoas gays
 se beijarem em público, como vou explicar isso pra minha filha?”
Mas sua religião, sua opinião, seu incômodo, sua filha, isso
 tudo é irrelevante, entende? Outras pessoas-cidadãs
tem outras religiões, outras opiniões, outras filhas – e têm os
mesmos direitos que você. Se as manifestações gays te incomodam,
 resolva o problema na terapia ou no templo. 

Você não saber como explicar à sua filha um fenômeno
humano ancestral como a homossexualidade não é
justificativa para proibir alguém de viver seu amor.


O assunto não é você.



homofobia, por carlos latuff
homofobia, por carlos latuff


* * *

Os exemplos poderiam continuar ad eternum. Aborto,
transfobia, descriminalização das drogas, pobreza.
Deixe sua contribuição nos comentários.
* * *
Uma amiga leu o rascunho desse texto e perguntou:
“É lindo isso, mas como você consegue ser assim?”
E eu tive que rir: mas quando foi que eu disse ou sugeri,
em algum momento, por um segundo que fosse, que eu 
conseguia ser assim?!
Não estou me colocando acima desse comportamento.
Bom narcisista que sou, escrevi o texto não pensando
nas outras pessoas, mas em mim mesmo e na minha
própria vontade (tão vaidosa e tão narcisa) de ser a
melhor pessoa possível. Pois eu também faço tudo isso.
Escuto alguma coisa e já trago logo para mim, quero
saber como afeta a minha vida, tenho sempre uma anedota
 pessoal para contribuir.
Não estou falando de cima, como o guru que conseguiu
 praticar um comportamento ilibado, pontificando às infelizes
lá embaixo que ainda não chegaram ao seu nível de iluminação:
 pelo contrário, estou falando a partir dos subterrâneos, do
meio da multidão; estou falando justamente da briga diária
 que travo comigo mesmo, todo dia, o tempo todo.
Mas agora estou mais alerta. Tento não reincidir. Já consigo
morder a língua antes de falar besteira. Convido vocês a
tentarem fazer o mesmo. E, na próxima vez em que virem
alguém se colocando em um assunto onde não deveria estar,
deem o link desse texto.


Repitam comigo. O assunto não é você.


Ou melhor, o assunto não sou eu. 
O assunto não sou eu.






paradoxos machistas, por didi helene: http://crocomila.blogspot.com/

Fonte: Papo de Homem


Sementes Espaço Ponto de Luz de Rosana Rodrigues


Convido a participarem do GRUPO Mulheres que Correm com os Lobos :

https://www.facebook.com/groups/mulheresquecorremcomoslobos/?fref=ts

Sempre Toda Paz.

Rosana Rodrigues

sábado, 5 de outubro de 2013

PARA QUE SERVE A MÚSICA ?! O SOM DA ALMA...

Para que serve a música? (16/4/2012)

Por João Marcos Coelho

Às 4 horas da tarde de 27 de maio de 1992, durante o cerco de Sarajevo, vários morteiros atingiram um grupo de pessoas que esperava para comprar pão. Vinte e duas morreram e pelo menos setenta ficaram feridas. Nos 22 dias seguintes, o violoncelista Vedran Smailovic, spalla dos cellos da Orquestra da Ópera da cidade, fez um tributo diferente aos mortos da cidade sitiada. 

Diariamente, às 4 da tarde, sem se importar com tiros, morteiros ou bombas, colocava um banquinho no local onde caíram os mortos, acomodava-se e solava o conhecidíssimo Adagio em sol menor do compositor italiano barroco Tomaso Albinoni (1671-1751).


O cerco, de fato, começara no dia 6 de abril. Por isso, foram colocadas, no ultimo dia 6, 11.541 cadeiras vermelhas na principal avenida de Sarajevo: uma para cada homem, mulher e criança mortos no cerco militar mais longo do século 20. Foram 44 meses, 11.825 dias. Seus 380.000 habitantes ficaram sem eletricidade e água neste período. Para quem não se lembra, a Comunidade Europeia reconheceu a antiga república da Bósnia como estado independente. Mas os sérvios não aceitaram o plebiscito, vencido pelos croatas e bósnios. O que houve nos quase quatro anos seguintes foi uma faxina étnica sangrenta.


Também retornou a Sarajevo, pela primeira vez desde 1992, o violoncelista Vedran Smailovic, que hoje vive na Irlanda do Norte, para concertos em sua cidade natal. Ele transformou-se num símbolo da resistência ao tocar 22 tardes, no mesmo horário, numa avenida com fogo cruzado e no meio de cadáveres espalhados pelo chão.

Smailovic fez uma apresentação para correspondentes estrangeiros no Hotel Holiday Inn em Sarajevo no dia 6, ao lado de membros do Sarajevo String Quartet. Ele recordou que o quarteto fez mais de 250 concertos durante o cerco de 1992-1995. E os jornalistas relembraram visitas significativas que ele recebeu vinte anos atrás – como a da cantora folk Joan Baez e de Susan Sontag, a magnífica intelectual norte-americana que montou uma peça com atores locais durante o cerco.

Estes fatos me marcaram demais, sobretudo depois de ler “O violoncelista de Sarajevo”, do escritor canadense Steven Galloway, lançado aqui pela editora Rocco em 2008. Na época, fiz uma resenha para o Estado de S. Paulo, que reproduzo a seguir:

“O romance que gira em torno das reações de três habitantes de Saravejo àquele gesto musical de intenso impacto emocional: Arrow, bela e jovem mulher que se transforma em atiradora a serviço de uma das milícias que defendem a cidade; Kenan, pai de família que todo dia, em perigosa missão, vai buscar água para a família e uma senhora vizinha; e Dragan, um aposentado de 64 anos que mandou a família para a Europa e trabalha na única padaria que ainda funciona na cidade.


A primeira acaba encarregada de proteger o violoncelista dos inimigos das colinas, que matam indiscriminadamente a população “como patos na lagoa”; Kenan demora para perceber que aquela manifestação musical não é apenas “um gesto fútil”, que não traz de volta os mortos nem garante os vivos; e Dragan raciocina, a certa altura: “Talvez ele esteja tocando para si próprio.Talvez seja tudo o que ele sabe fazer, e não está fazendo isso para que alguma coisa aconteça. O que o violoncelista quer não é uma mudança, ou trazer as coisas de volta novamente, mas impedir que as coisas se tornem piores”.

Para que serve a música?

Na realidade, Galloway escolheu a ficção para tentar responder a uma velha e importante pergunta: para que serve a música? Arte indefinida por excelência, ela diz tudo e nada ao mesmo tempo. É intraduzível em palavras. Um estudioso, Enrico Fubini, acena com a hipótese de que a música está estreitamente ligada à linguagem e representa até uma parte dela. “A linguagem não é inteiramente ordem e sintaxe, cálculo e reflexão: uma parte da linguagem é som, música, imagem do sentimento em estado puro”. Em outras palavras, “a música representa o pré-lingüístico subjacente em toda linguagem; portanto, revela, enfatiza e faz emergir o que na linguagem é recalcado ou permanece em estado latente”.




Vedran Smailovic [foto: divulgação]

Ou seja, cada um encontra nela significados latentes diferentes. Afinal, foi por causa desta falta de especificidade, deste poder infinito de sugestão, que o historiador Walter Pater escreveu há quase cem anos a famosa frase “todas as artes aspiram, o tempo todo, a condição da música”.

Nesse sentido, Galloway acerta em cheio. Parentes dos mortos, passantes e sobreviventes do cerco que não sabem se continuarão vivos no minuto seguinte dão-se ao trabalho de parar, ouvir o Adagio, depositar flores ao lado do músico. Arrow distrai-se com a música, “viaja” e baixa a guarda em sua vigilância ao atirador da colina que foi encarregado por seus superiores bósnios de matar o violoncelista. O próprio atirador inimigo é seduzido pela música, mantém-se visível e deixa-se abater por Arrow. Dragan pára para ouvir, carregando meia dúzia de vasilhames improvisados cheios d’água. E Kenan, finalmente seduzido pela mágica da música, delira ‘vendo’ uma outra Sarajevo, a cidade original com todos os seus encantos.

“Nada a fazer”

Num dos trechos mais impactantes do livro, Galloway descreve o encontro emocional de Arrow com a essência da música: “Arrow deixa a lenta vibração das cordas tomarem conta dela. (...) Os homens nas colinas, os homens na cidade, ela mesma, nenhum deles tinha o direito de fazer as coisas que fizeram. Nunca havia acontecido. Nunca poderia ter acontecido. Mas conhecia estas notas. Elas haviam se tornado parte dela. Elas lhe contaram que tudo tinha acontecido exatamente como ela sabia, e que nada podia ser feito a respeito. Nenhum lamento ou raiva, ou ato nobre poderia desfazer. Mas tudo poderia ter parado. Era possível. Os homens nas colinas não tinham que ser assassinos. Os homens na cidade não tinham que se rebaixar para ser como seus agressores. Ela não tinha que viver cheia de ódio. A música exigia que se lembrasse disso, que conhecesse uma total certeza de que o mundo ainda possuía a capacidade para a bondade. As notas eram a prova disso”.

Trocando em miúdos: nada a fazer, a não ser reafirmar por meio da música a dignidade humana. Não por acaso, Susan Sontag coloca como epígrafe de seu formidável artigo Esperando Godot em Sarajevo a expressão “Nada a fazer”, primeira linha da peça de Beckett que ela corajosamente montou na cidade sitiada, em julho de 1993.

A maior lição deste livro, Galloway provavelmente aprendeu-a com este artigo de Sontag. Arte não é entretenimento, mas transfiguração da realidade, diz ela: “Não é verdade que todos querem um entretenimento que lhes ofereça uma fuga da sua realidade. Em Sarajevo, como em toda parte, há um bom número de pessoas que se sentem revigoradas e consoladas quando o seu sentido de realidade é sustentado e transfigurado pela arte”.

Os personagens Arrow, Kenan, Dragan e o violoncelista que não diz uma palavra sentem na pele que a cultura séria é uma expressão da dignidade humana. De novo Sontag: “Não há concertos, exceto os de um solitário quarteto de cordas que ensaia todas as manhãs e se apresenta de maneira ocasional num espaço pequeno que também serve de galeria de arte, onde cabem 40 pessoas”. Isso muda a realidade? Sim e não. Pois “as pessoas em Sarajevo sentem que perderam, muito embora se saibam corajosas, ou estóicas, ou revoltadas. Pois também sabem que estão num estado terminal de fraqueza: aguardando, na esperança, sem querer esperar, cientes de que não serão salvos”.

Sontag emocionou o mundo com este artigo. E também o compositor contemporâneo Dave Soldier numa importante obra camerística intitulada Sontag in Sarajevo. Em dois movimentos, Fluor, Phosphor, Lumen & Candle Dance for the Tetragrammaton, ela foi gravada por Regina Carter (violino), Dawn Avery (cello), Dave Soldier (guitarra elétrica e triângulo) e Anne de Maranis (acordeon) e está disponível no álbum duplo “Dave Soldier Chamber Music”, do selo Mulatta (www.mulatta.org).

Pé no chão

Mas ninguém é de ferro nem a verdade é sempre o que parece. “O violoncelista de Sarajevo” vem sendo best-seller no Canadá, Inglaterra e Estados Unidos desde seu lançamento, em abril passado. Vedran Smailovic, que hoje vive em Belfast, na Irlanda do Norte, agora cobra a conta. “Não é justo, é inacreditável, roubaram minha tragédia”, repetiu em várias entrevistas recentíssimas, disponíveis na internet. Ele argumenta que se estão ganhando dinheiro com o passado dele, então tem direitos.

Galloway parecia antever problemas dessa ordem, porque no epílogo escreve: “Suas ações inspiraram este romance, mas não baseei o personagem do violoncelista no Smailovic real”. Acho que nosso violoncelista tem razão. Ele é central – e tem direito de gritar bem alto:
“queromeu”.


A obra que Smailovic tocou por 22 dias seguidos em Sarajevo também tem origesn obscuras e discutíveis. É conhecida como Adagio de Albinoni, mas não é de fato dele. O musicólogo italiano Remo Giazotto (1910-1998) organizou o catálogo das obras e escreveu uma biografia do compositor veneziano do século 18. Em 1958 revelou publicamente que encontrara um fragmento de uma composição para cordas e órgão de Albinoni, contendo apenas a linha do baixo. Declarou ainda ter feito um arranjo. É este “arranjo” que se tornou um dos maioreshits do barroco. Detalhe: o fragmento original de Albinoni jamais foi encontrado. Ao contrário de Smailovic, que luta para contabilizar os ganhos de um gesto heróico do passado, Giazotto generosamente abriu mão dos direitos autorais. Preferiu curtir solitariamente seu sucesso. E contribuir para elevar o prestígio de seu ídolo Tomaso Albinoni”.

Fonte: Revista Concerto.


Gueto Judeu durante 2ª Guerra Mundial






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INCRÍVEL REGISTRO GRÁFICO COM VIDEO DE CHAPLIN


IMPERDÍVEL....







Registo gráfico de Charlie Chaplin por Nuno Mendanha- Portugal


Sir Charles Spencer Chaplin, Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889 Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um actor, director, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema estadunidense.

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.

Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."[2]

Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.

Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.

Por Nuno Mendanha - Portugal

Fonte: You Tube


Charles Chaplin com 27 anos


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MÊS DE DAMODARA...A MÃE DE DEUS...

Kartik - Mês Lunar de Damodara

Em 2013 começa dia 19 de outubro o mês lunar de Damodara. Durante este período, chamado Kartk, cantamos todos os dias a canção Damodarastaka, onde meditamos na forma infantil de Krishna e a relação amorosa materna com Deus, exemplificada por Yasoda, que faz o papel de mãe de Krishna.



Nesta época é muito auspicioso oferecer uma mechinha de ghee para Krishna todos os dias.
Aqui uns vídeos no YouTube onde poderá escutar a canção (ou tocar para cantar junto durante estes dias!). Em anexo a letra.

Radhanatha Swami em Mayapur: http://www.youtube.com/watch?v=5bpl1puoGxo.

Devotos de Nova Goloka (EUA): http://www.youtube.com/watch?v=gwZal4ry-7Y.

Versão em Estúdio de Gravação por Srimathumitha: http://www.youtube.com/watch?v=z68Ccgk0i64.


Assista e ouça este lindo video.....


O mês lunar de Damodara termina dia 17 de novembro.


É uma época muito auspiciosa e propícia para reforçar nossa devoção, aproveitem!

Sementes Espaço Ponto de Luz Rosana Rodrigues

Com Vida Simples Pensamento Elevado - Vedas

FOTOS HISTÓRICAS E EMOCIONANTES





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35 fotos do passado que você deve ver


Publicado em Arte por .

Felipe Brandão, no Tudo Interessante
35 imagens realmente interessantes que contam um pouco do nosso passado. O desembalar da cabeça da Estátua da Liberdade, Elvis Presley no exército, o teste do colete à prova de balas, a construção do Muro de Berlim, entre outras fotos históricas!

1- A cabeça da Estátua da Liberdade sendo desembalada

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2- Hipopótamo de circo puxando uma carroça

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3- Gaiola de bebê utilizada para garantir que crianças que moram em apartamento recebam luz solar e ar fresco suficiente

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4- Charlie Chaplin com 27 anos

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5- Soldado desconhecido no Vietnam, em 1965 (“Guerra é inferno” no capacete)

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6- Livraria destruída por um ataque aéreo em Londres, 1940

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7- Máquina de bronzeamento artificial, 1949

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8- Walter Yeo, um dos primeiros homens a se submeter a uma cirurgia plástica avançada e a um transplante de pele, em 1917

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9- Martin Luther King e seu filho removendo uma cruz queimada do seu quintal, 1960

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10- Medindo roupas de banhos. Se fossem muito curtas, as mulheres eram multadas. Década de 20

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11- Dono de hotel derramando ácido na piscina enquanto pessoas negras nadam, 1964

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12- Mãe e filho assistindo a nuvem de cogumelo após um teste atômico em Las Vegas no ano de 1953

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13- Pernas artificiais, 1890

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14- Mulher escondendo o rosto de vergonha depois de colocar seus 4 filhos à venda. Chicago, 1948

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15- Garoto austríaco ganha sapatos novos durante a Segunda Guerra Mundial

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16- Soldados e cadetes de Hitler celebrando o Natal em 1941

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17- O Ursinho Pooh original e Cristóvão, 1927

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18- Os últimos prisioneiros deixando Alcatraz em 1963

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19- Manequins derretidos e danificados após um incêndio no Museu de Cera Madame Tussauds em Londres, 1930

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20- Elvis Presley no exército, 1958

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21- Armênia de 106 anos protegendo sua casa, 1990

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22- Mulher com carrinho de bebê resistente ao gás, na Inglaterra, em 1938

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23- Estudantes de Princeton após uma luta de bola de neve entre calouros e veteranos, em 1893

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24- Evelyn McHale, de 23 anos, pulou do 83º andar do Empire State Building e caiu sobre uma limusine das Nações Unidas, em 1947

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25- Cafeteria para os empregados da Disneyland em 1961

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26- Desastre com o dirigível Hindenburg. 6 de maio de 1937

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27- Primeira manhã após a Suécia mudar o lado de dirigir da esquerda para a direita, 1967

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28- Um chimpanzé posando pra foto após missão bem sucedida no espaço, 1961

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29- Álcool ilegal sendo derramado durante Lei Seca em Detroit, 1929

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30- Colete à prova de balas sendo testado :o

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31- Garotinha e sua boneca sentando nas ruínas de sua casa bombardeada em 1940 na cidade de Londres

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32- Soldado dividindo uma banana com uma cabra durante a batalha da Espanha de 1944

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33- Construção do Muro de Berlim, 1961

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34- Animais sendo usados como parte de terapia médica em 1956

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35- Ronald McDonald original, 1963 (coisa linda!)

fotos-historicas-35A famosa frase “uma imagem vale mais que mil palavras” se encaixa perfeitamente aqui!
Sementes Espaço Ponto de Luz de Rosana Rodrigues.....

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Com Grupo de Intercâmbio Cultural do Espaço Ponto de Luz do Facebook. Participe!